Tira-dúvidas

Durante dez dias (entre 27 de julho e 5 de agosto), os leitores da Gazeta do Povo enviaram ao jornal suas dúvidas sobre prevenção, sintomas e tratamento da gripe A H1N1. Veja as respostas dos especialistas :

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Maringá registrou primeiro óbito

O primeiro óbito de um paciente infectado com o vírus da nova gripe em Maringá foi confirmado na tarde desta quarta-feira (5). Trata-se de um homem de 40 anos que estava internado em um leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e que já havia passado por exame laboratorial de comprovação. Segundo a secretaria de saúde do município, a morte aconteceu também na tarde desta quarta-feira.

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O Hospital Metropolitano de Sarandi, unidade de referência ao tratamento da nova gripe na região de Maringá, reservou uma nova ala exclusiva para pacientes internados com complicações respiratórias. A decisão foi motivada pelo aumento na demanda de atendimento nesses casos e nas suspeitas da gripe A. Normalmente, apenas três leitos servem para esse tipo de isolamento, mas agora serão 28. A entrada em operação dessa ala depende da alta de alguns internos, mas está prevista para esta quinta-feira (5). O primeiro óbito pela nova gripe em Maringá ocorreu nesta quarta-feira (4).

De acordo com enfermeira-chefe do hospital, Lorismar Ekaze, nesta quarta-feira (4) haviam nove pessoas das cidades de Maringá, Marialva e Sarandi internadas por complicações respiratórias que se enquadram nos casos suspeitos de H1N1 – quatro pela rede particular e cinco pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Todos deram entrada na unidade de saúde entre a última segunda-feira (3) e terça (4). "Amostras foram colhidas de todos para os exames de confirmação, mas nenhum está em estado grave", disse Lorismar.

Outras sete pessoas estavam no pronto-socorro aguardando vagas, sendo três gestantes, três crianças e outra mulher. A enfermeira lembrou que o atendimento direto à população que apresenta sintomas não aumentou drasticamente no Hospital Metropolitano, visto que os pacientes passam por uma triagem em outras unidades antes de serem encaminhados para lá. "Temos um leito de isolamento na UTI que pode ser usado para esses casos, mas não é exclusivo", explicou a enfermeira.

Além das unidades básicas de saúde, o Hospital Municipal de Maringá é um dos lugares para onde a população tem se dirigido quando apresenta sintomas de gripe. Segundo a secretaria municipal de saúde, os 300 atendimentos diários habituais saltaram para aproximadamente 600. A secretaria garante que o número de funcionários no atendimento também foi reforçado proporcionalmente à demanda. No Hospital Municipal existem dois leitos para possíveis infectados e ambos estão ocupados. A unidade não conta com UTI.

Hospital Universitário

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O Hospital Universitário não divulgou mudanças na forma de atendimento, mas as visitas aos internos foram diminuídas. Na UTI e nos quartos entram apenas um visitante, enquanto que antes dois eram permitidos. Apenas um horário por dia para entrada: das 15h às 15h50 nos quartos e das 16h às 16h30 na UTI.

Eventos e cursos para comunidade externa que haviam sido programados nas dependências do hospital foram cancelados e novos agendamentos foram suspensos.