Postos de saúde de Curitiba recebem vacina contra gripe A

Não havia mais falta de vacina contra a gripe A H1N1 nas unidades de saúde de Curitiba na tarde desta quarta-feira (7), segundo a Secretaria Municipal da Saúde (SMS). No fim da tarde de terça (6) a SMS recebeu um lote de 60 mil doses da vacina do Ministério da Saúde (MS) e começou a distribuí-las. Mas, a secretaria afirmou que a situação foi completamente normalizada por volta do meio-dia desta quarta-feira (7) - horário em que todas as unidades de saúde da capital já tinham recebido as doses que chegaram à capital na terça-feira.

A reportagem apurou na terça-feira que faltou vacina em alguns postos de saúde da regional Boqueirão e em algumas outras unidades da capital. O Ministério da Saúde atrasou a entrega das doses por causa das chuvas que caíram no Rio de Janeiro na segunda-feira e na terça-feira. A assessoria de imprensa do MS informou que as chuvas atrasaram a entrega em São Paulo, Rio Grande do Sul e Goiás – além do Paraná.

Na manhã desta quarta-feira alguns internautas enviaram e-mails à redação da Gazeta do Povo afirmando que havia falta de vacina em postos dos distritos sanitários de saúde do Boqueirão, da Santa Cândida e Boa Vista. No entanto, a informação passada, por telefone, nesses distritos era de que a situação já estava completamente normalizada na tarde desta quarta-feira.

Nova remessa de vacinas

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) informou também que um novo lote de vacinas deveria chegar à capital no fim da tarde desta quarta-feira (7). Segundo a SMS, outras 110 mil doses serão distribuídas entre os postos de saúde da capital. A secretaria envia a vacina para os distritos sanitários (Bairro Novo, Boa Vista, Boqueirão, Cajuru, CIC, Matriz, Pinheirinho, Portão e Santa Felicidade), que então devem redistribuir para as unidades de saúde.

O montante de 170 mil doses (soma das 60 mil doses recebidas na terça-feira com as 110 mil que devem chegar nesta quarta-feira) representa 57% das 300 mil doses que a SMS espera receber do Ministério da Saúde (MS) para imunizar os adultos jovens entre 20 e 29 anos. Dessa forma, o órgão municipal afirmou que a quantidade é suficiente para que a vacinação continue a ser feita normalmente, até que as 130 mil doses que faltam sejam enviadas.