A rede municipal estuda acrescentar uma hora de aula por dia para evitar mudanças no calendário letivo| Foto: Divulgação

Tira-dúvidas

Durante dez dias (entre 27 de julho e 5 de agosto), os leitores da Gazeta do Povo enviaram ao jornal suas dúvidas sobre prevenção, sintomas e tratamento da gripe A H1N1. Veja as respostas dos especialistas :

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Menos da metade dos alunos da rede municipal de ensino de Maringá foi à aula na manhã desta segunda-feira (17), data em que as atividades foram retomadas, depois de três dias de suspensão, por conta da gripe A (H1N1), conhecida como gripe suína. Das cerca de 25 mil crianças matriculadas nos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEI) e nas escolas municipais, 11.030 compareceram à aula, número que representa 44% do total. Os dados são da Secretaria Municipal de Educação.

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O local com maior frequência foi o CMEI Maria Doná Ferraz, no Jardim São Francisco, que recebeu cerca de 50% dos alunos. O menor comparecimento foi registrado na Escola Municipal Padre Tanaka, onde 39 de 250 estudantes estiveram nesta manhã (15% do total).

A secretária de Educação de Maringá, Márcia do Rocio Bittencourt Socreppa, diz que a baixa frequência já era esperada. "Nós sabemos que os pais estão receosos com a doença. Mas, acredito que, no decorrer desta semana, o número de alunos nas escolas e creches deve se normalizar". Márcia também atribui a falta das crianças à chuva que cai nesta segunda em Maringá.

A secretária afirma ainda que não há uma definição sobre possíveis alterações no calendário escolar para compensar os dias sem aula. Segundo ela, contudo, como os alunos da rede municipal ficaram apenas três dias sem atividades, é possível regularizar a situação sem alterar a data de encerramento das aulas (18/12).

"Como foram só três dias de paralisação, acreditamos que dá para repor essas aulas durante o ano, talvez acrescentando uma hora de aula a mais por dia", diz Márcia.

Além dos alunos da rede municipal, estudantes da rede estadual e de escolas particulares também retomaram as atividades nesta segunda. No ensino superior, apenas a Universidade Estadual de Maringá (UEM) mantém a paralisação.

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