Tira-dúvidas
Durante dez dias (entre 27 de julho e 5 de agosto), os leitores da Gazeta do Povo enviaram ao jornal suas dúvidas sobre prevenção, sintomas e tratamento da gripe A H1N1. Veja as respostas dos especialistas :
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Para suprir a demanda do setor público por álcool gel, utilizado para prevenir a contaminação pelo vírus da gripe A (H1N1), o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) anunciou nesta terça-feira (11) que passará a fabricar o produto a baixo custo. Os primeiros testes feitos na semana passada em um dos laboratórios da sede do instituto, na Cidade Industrial de Curitiba (CIC), tiveram resultados positivos, mas ainda não há uma previsão para o início da produção, segundo a assessoria de imprensa do Tecpar.
O diretor-presidente do órgão, Aldair Rizzi, afirmou nesta manhã, durante a reunião da Escola de Governo, que o álcool produzido pelo Tecpar será utilizado apenas para abastecer demandas mais urgentes do setor público, como universidades, hospitais e escolas. "Não haverá produção em larga escala", disse. "Pretendemos atender uma demanda do estado para reduzir gastos", completou.
Reportagem da Gazeta do Povo mostrou que o litro do produto chegou a subir 900% do começo do ano até a última semana, passando de R$ 5 a R$ 50. De oito farmácias de Curitiba visitadas pela reportagem, apenas três tinham o álcool gel disponível. Por conta da alta do preço, o Ministério Público do Paraná solicitou que a Procuradoria de Defesa do Consumidor (Procon-PR) verifique se houve aumento abusivo no preço do item desde a chegada da pandemia de gripe A (H1N1) ao país, no mês de junho.
Segundo Rizzi, os laboratórios do Tecpar estão preparados para produzir cerca de 500 litros de álcool gel por dia e até 10 mil litros por mês, a um custo de R$ 6 por litro. Ele ressaltou que a iniciativa surgiu de uma solicitação da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti). "Não estava mais havendo álcool no mercado, e houve uma explosão no preço", explicou.
"População deve ficar tranquila"
Ainda durante a reunião da Escola de Governo, o secretário da saúde, Gilberto Martin, fez uma apresentação na qual reafirmou a necessidade de tranquilidade por parte da população com relação à pandemia mundial da nova gripe. Ele garantiu que não há omissão de informações sobre a doença por parte dos órgãos públicos. "Diante de um problema como esse, não é alarmando a população, provocando sensação de insegurança, que vamos resolvê-lo", disse. "Temos de enfrentar o problema com tranqüilidade, com conhecimento. O desconhecimento não resolve esse problema, e o apavoramento resolve muito menos".
Segundo ele, 98% dos casos da gripe A (H1N1) têm evolução benigna. "E uma parte desses casos é assintomático. É muito provável que muita gente que está andando de máscara na rua já pegou a gripe e já se curou", afirmou.
Martin disse ainda que o Paraná é hoje o estado que tem o melhor acompanhamento da evolução doença no Brasil. "Temos o Lacen como o 4º laboratório público do Brasil a realizar exames para diagnosticar a doença , o que nos dá um dado absolutamente real. Os números que temos são do que está acontecendo hoje", garantiu. "A população do Paraná pode ficar tranqüila pois nós estamos dando o enfrentamento da melhor forma possível do ponto de vista da saúde pública", concluiu.
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