• Carregando...
"O álcool em gel deve ser utilizado quando não há água e sabão disponíveis", diz diretora de enfermagem do HU, Magda Félix | Arquivo
"O álcool em gel deve ser utilizado quando não há água e sabão disponíveis", diz diretora de enfermagem do HU, Magda Félix| Foto: Arquivo

Tira-dúvidas

Durante dez dias (entre 27 de julho e 5 de agosto), os leitores da Gazeta do Povo enviaram ao jornal suas dúvidas sobre prevenção, sintomas e tratamento da gripe A H1N1. Veja as respostas dos especialistas :

- Imprima o cartaz com as principais informações sobre a Gripe A

Consumidores que procurarem pelo álcool em gel nas prateleiras dos supermercados ou nas gôndolas das farmácias de Maringá vão ter duas surpresas. A primeira é que o produto está em falta na maioria dos estabelecimentos. A segunda acontece quando o consumidor, depois de andar por vários locais, acaba encontrando o produto. A supresa vem acompanhada do susto ao ver o preço salgado do álcool em gel. O valor do produto nos supermercados e farmácias varia quase 600%, depois dos casos da nova gripe na cidade.

A reportagem do JM ligou para dez estabelecimentos, entre farmácias e supermercados para verificar os preços. Em nenhum supermercado foi encontrado o produto, porém, o que soube informar o valor - o mais barato - foi o Supermercado São Francisco. O preço do produto antes de acabar custava R$ 2,50. Já nas Farmácias Nissei o produto com 200 ml não sai por menos de R$ 14,95. Em outras três farmácias onde a reportagem encontrou o produto (de 500 ml e de um litro) os preços eram de R$ 4,90 (Líder), R$ 3,50 (Confiança), R$ 5,70 (Brasília).

A assessoria de imprensa da redes de farmácia Nissei afirma que não estão vendendo o álcool com preço abusivo. A assessoria de imprensa contraria a informação passada pelo vendedor. A comunicação da rede diz que o produto de 500 ml tinha preço de R$ 14,95 e não o de 200 ml como disse o vendedor. Além disso, o álcool em gel já era vendido anteriormente a R$ 13,28. Ainda segundo a assessoria, o produto está em falta nas lojas da cidade.

De acordo com a Associação Brasileira dos Produtores e Envasadores de Álcool (Abraspea), os preços cobrados acima de R$ 5 são considerados abusivos. Segundo a consultoria da Abraspea, mesmo que o álcool seja feito por manipulação não deveria custar mais caro, porque a fórmula é a mesma, seja na indústria ou em um laboratório de manipulação.

Segundo o Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor (Procon), se ficar constatado que houve aumento abusivo, a empresa – seja ela do atacado ou do varejo – será denunciada pelo Ministério Público à Justiça.

A punição à empresa que aumenta o preço de um produto sem justa causa é multa, apreensão do produto, suspensão temporária da atividade ou interdição administrativa. O aumento abusivo também pode configurar infração à ordem econômica. Neste caso, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), autarquia do Ministério da Justiça, pode aplicar multa no valor entre 1% e 30% do faturamento da empresa no último ano.

Água e sabão

A diretora de enfermagem do Hospital Universitário (HU) de Maringá, Magda Félix afirma que água e sabão resolve o problema. "A lavagem correta das mãos é feita com água e sabão. O álcool em gel deve ser utilizado quando não há água e sabão disponíveis. Lavar as mãos com água e sabão resolve e a lavagem deve ser feita produzindo bastante espuma e friccionando as mão. Isso é suficiente para higienizar as mãos contra a gripe A", disse.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]