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Além de provocar o fechamento de escolas da rede estadual e de universidades, o medo da gripe A H1N1 está terminando com o estoque de álcool em gel e de máscaras cirúrgicas em Maringá. Muitos supermercados, farmácias e demais estabelecimentos que vendem os produtos estão com os estoques zerados.
O Jornal de Maringá entrou em contato com cinco supermercados e cinco farmácias da cidade. Em nenhum dos supermercados (Condor, Super Muffato, Mercadorama, Big e São Francisco) havia mais álcool em gel. No caso do BIG, o produto está em falta desde a semana passada.
Três das cinco farmácias consultadas (drogarias Farmais, Nipo-Bras e Kay) também não têm mais o produto. "Nós fazemos pedido todo dia, mas o álcool não chega. Então não temos previsão de quando vamos renovar o estoque", diz o gerente da Drogaria Nipo-Bras, Amador Domingues de Oliveira.
As duas farmácias que tem o produto (drogarias Silva e Farmacenter) começaram a vendê-lo especialmente por conta da gripe. Um tubo com 500 ml do produto custa R$ 9,90 nos dois estabelecimentos."Antes só trabalhávamos com álcool líquido. Mas como a procura pela versão em gel cresceu, decidimos vendê-lo também", afirma Michel Gomes, atendente da Drogaria Farmacenter.
Todos os estabelecimentos ainda têm álcool líquido, que também pode ser eficiente na proteção contra a doença (veja box), mas o produto está no fim. A Drogaria Farmais, por exemplo, só tinha, até o início da tarde desta sexta (31), uma unidade.
Máscaras
Máscaras para se proteger da gripe A também começam a faltar em estabelecimentos onde são comercializadas. A procura aumentou consideravelmente em Maringá depois quedobrou os casos da doença no estado.
Com o aumento da procura e a falta do produto, os preços também aumentaram. Máscaras com certificação da Anvisa que custavam R$ 2,20 estão sendo vendidas por R$ 7,50. Um aumento de aproximadamente 200%.