Mudança piora coleta de lixo

A Coleta de Lixo que antes passava bem pela manhã nas ruas, agora está sendo feita pela tarde deixando muito lixo pelas ruas, pois os cães de rua fazem a festa. Por outro lado, as pessoas deveriam fechar bem os sacos de lixos, fazer a separação do que é reciclável e do que é perigoso como vidros, cacos e ferros, pois, em sua grande parcela, os moradores deixaram de fazer a separação. A prefeitura precisa fazer novas campanhas, não somente sobre a separação do reciclável, para que as pessoas fechem bem os lixos, deixando nas lixeiras longe de cães, para que os valorosos trabalhadores da coleta possam cumprir seus trabalhos com segurança. É preciso que exista um horário específico e garantido para a coleta. E quanto ao aterro sanitário localizado no bairro Caximba, os técnicos da municipalidade e da Secretaria de Meio Ambiente devem dar uma solução digna ao título que pesa sobre Curitiba, de ser capital ecológica, pois aquele aterro já teve sua vida útil vencida.Célio Borba

Resposta da prefeitura

As informações sobre a mudança dos horários de coleta do lixo e orientações de acondicionamento foram amplamente divulgadas por meio de campanha e distribuição de material informativo. Em três anos, os 40 agentes de educação ambiental do programa Cidade Limpa visitaram cerca de 100 mil residências, condomínios, estabelecimentos comerciais e de serviços. Para saber os horários da coleta, basta acessar a página da prefeitura na internet, no endereço www.curitiba.gov.br ou consultar o serviço 156. No telefone 156 também pode ser agendado o recolhimento de móveis velhos, entulhos e lixo vegetal. A coleta de material reciclável subiu de 32 toneladas/dia em 2006 para 90 toneladas/dia em 2010. Em 2006, com a reestruturação do Consórcio Intermunicipal, integrado por 19 municípios da região metropolitana de Curitiba, foi elaborado o Plano de Encerramento da Caximba, prevendo a criação de um Sistema Integrado de Processamento e Aproveitamento de Resíduos (SIPAR). O SIPAR será operacionalizado por uma indústria que vai reciclar e transformar em adubo e em material energético o lixo gerado pelos municípios que usam o aterro. A previsão é encerrar o depósito de lixo da Caximba em dezembro de 2010.

Obras

Todo dia quando me desloco a Piraquara presencio pelo caminho as seguidas obras que a prefeitura de Pinhais vem realizando, e as que mais se pontificam são as de asfaltamento de ruas e instalações de calçadas. Trata-se de um pequeno município da região metropolitana e diante disso por curiosidade procurei percorrer seus diversos bairros e pelas minhas avaliações constatei que mais de 70% de suas ruas são asfaltadas. Diferentemente disso está Curitiba, onde mais de 70% de suas ruas são pavimentadas com antipó, A rua onde moro (Apeles de Ferrante, no Capão da Imbuia), por exemplo, há mais de dois anos não recebe reparos, a ponto de seus moradores realizarem em mutirão uma operação tapa-buracos utilizando caliças, pedaços de telhas e tijolos. Curitiba ostenta o titulo de "Cidade de primeiro mundo", isso talvez pelos seus parques e a sua região central, porem seus bairros estão muito distantes desta realidade, ou melhor, esquecidos.

Paulo Sérgio Garcia

Resposta da prefeitura

No início de fevereiro a Rua Apeles de Ferrantes recebeu obras de manutenção e o pavimento está em ordem. Os serviços da prefeitura podem ser pedidos pelo telefone 156 ou formalizados nas administrações regionais. O Capão da Imbuia é atendido pela Administração Regional do Cajuru, que fica na Rua Luiz França, 2032, no bairro Cajuru. O telefone é 3361- 2368. Desde 2005, a prefeitura de Curitiba não faz mais novas ruas em antipó. A malha viária pavimentada em Curitiba é de aproximadamente 4.500 quilômetros. Em 2005, a proporção de ruas com antipó era de 35% do total. Hoje, está em torno de 25%, índice que continuará diminuindo nos próximos anos. Desde janeiro de 2005, a prefeitura pavimentou 555 quilômetros em 1.787 ruas da cidade. Com as obras em andamento e em licitação, serão 638 quilômetros de asfalto novo em 2.011 ruas. De 2005 até agora, foram construídos 319 quilômetros de calçadas e mais 14,7 quilômetros estão em construção, priorizando em áreas com equipamentos públicos como escolas, creches, liceus, parques e ruas que onde passam linhas do transporte coletivo.

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