Uma reunião intermediada pelo Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT-PR), na tarde desta terça-feira (10), colocou fim à greve dos funcionários contratados pela Fundação de Universidade Federal do Paraná (Funpar) e que trabalham no Hospital de Clínicas (HC). A paralisação havia começado na manhã de segunda-feira (9) e afetou atendimento no hospital universitário.
Com o fim da greve, a Funpar e o Sinditest se reúnem já na quarta-feira (11) para tentar chegar a um acordo coletivo. Os servidores reivindicam reposição salarial de 20% e aumento de 17% nos vales. Segundo o sindicato, a categoria tem acumulado perdas salariais, o que impactou no valor real dos salários.
“As perdas são históricas. Tem muito tempo que a Funpar não consegue dar um aumento, por menor que seja. É só reposição da inflação, no máximo”, disse a coordenadora-geral do Sinditest, Carmen Luiza Moreira.
Os servidores devem voltar imediatamente ao trabalho. A expectativa da direção do HC é de que o atendimento já esteja normalizado na quarta-feira. Apesar de ter durado apenas um dia, a paralisação trouxe reflexos ao hospital. Um levantamento do próprio HC apontou que quatro das oito salas cirúrgicas ficaram sem atendimento e o banco de sangue permaneceu fechado. A greve também causou impacto na UTI, no setor de distribuição e no agendamento de consultas e exames. Pela manhã, servidores protestaram em frente ao hospital.
Segundo o HC, 196 servidores aderiram à paralisação. O sindicato aponta que cerca de 600 funcionários teriam aderido à greve. No total, o hospital tem 3,1 mil servidores, 850 dos quais são contratados via Funpar.
Representatividade
A greve havia sido deflagrada por funcionários do HC representados pelo Sinditest, que alegavam que a Funpar estaria se negando a celebrar acordo coletivo com a categoria. A fundação de apoio, por sua vez, questionava a legitimidade do sindicato em defender os trabalhadores. Com o acordo no TRT-PR, o Sinditest passou a ser reconhecido efetivamente como representante dos servidores do HC contratados via Funpar, pelo menos até que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgue uma ação que tramita na corte sobre a matéria.
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