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A presidente da comissão de Defesa do Consumidor da Ordem dos Advogados do Brasil no Paraná (OAB-PR), Andressa Jarleti, afirma que é preciso ser ponderado ao ingressar na Justiça contra as operadoras de saúde. Segundo ela, há um caminho excessivo de judicialização. “Cerca de 90% dos processos contra planos de saúde referem-se a procedimentos não obrigatórios e não previstos em contrato”, afirma.

Ela reconhece que há situações que fogem da normalidade, como demora para procedimentos. “Mas é preciso ser ponderado. Há casos que o plano nega, mas há casos que não são de cobertura obrigatória”, ressalta. Segundo ela, é preciso entender que a lógica do plano funciona no mutualismo. “Não é porque tem o plano que pode exigir tudo”, afirma Andressa.

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