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Curitiba

Agentes feitas reféns no Craf são liberadas após acordo no início da madrugada

As duas agentes penitenciárias feitas reféns pelas detentas do Centro de Regime Semiaberto Feminino (Craf) na noite desta quarta-feira (15) foram liberadas por volta da 1 hora da madrugada – cerca de três horas após o início do motim. A unidade fica no bairro Tingui, em Curitiba. O tumulto não deixou feridos.

De acordo com informações da Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (Seju), a liberação veio depois que diretor do Departamento de Execução Penal (Depen), Cezinando Paredes, prometeu uma reunião com o grupo para reavaliar alguns procedimentos internos da Craf. O encontro ficou marcado para as 14 horas desta quinta-feira (16).

As detentas protestaram contra a falta de alguns produtos básicos na Craf, como de limpeza e higiene. Elas também pediram tratamento semelhante ao recebido pelos presos da Colônia Penal Agrícola (CPA), de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, no que se refere à entrada de sacolas com roupas e mantimentos. Ou seja, mais flexibilidade na admissão.

Segundo a Seju, atualmente, o número de produtos de uso pessoal que pode ser levado pelas famílias tem um limite semanal, o que não ocorre na CPA. O Centro de Regime Semiaberto Feminino tem hoje cerca de 130 mulheres que cumprem pena no regime semiaberto, quando é possível trabalhar durante o dia, sendo necessária a volta à unidade prisional durante a noite. Como a reivindicação foi geral, praticamente todas elas aderiram ao motim, informou a secretaria.

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