A Anistia Internacional pediu, em nota, divulgada hoje (13) uma solução pacífica para os protestos contra o aumento das passagens do transporte público no Rio de Janeiro e em São Paulo. A organização representa mais de 3 milhões de membros e ativistas que atuam globalmente para proteger os direitos humanos.
Em São Paulo, ocorre a quarta manifestação contra o reajuste das tarifas. A primeira ocorreu na última quinta-feira (6). Os atos são contra o aumento das tarifas públicas, que passaram de R$ 3 para R$ 3,20 na semana passada. Houve confronto com a polícia e depredações do patrimônio público, de ônibus, carros e vitrines de lojas.
No Rio de Janeiro, os protestos são contra o aumento da passagem dos ônibus, de R$ 2,75 para R$ 2,95. Pontos de ônibus foram parcialmente destruídos na última segunda-feira (10) e pelo menos 34 pessoas foram detidas.
Na nota, a Anistia Internacional vê com preocupação a repressão aos protestos e o discurso das autoridades, que sinalizam uma "radicalização da repressão e a prisão de jornalistas e manifestantes, em alguns casos enquadrados no crime de formação de quadrilha".
"O transporte público acessível é de fundamental importância para que a população possa exercer seu direito de ir e vir, tão importante quanto os demais direitos como educação, saúde, moradia, de expressão". O movimento diz também que é contra a depredação do patrimônio público e atos violentos de ambos os lados.
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