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moradia

Apesar de protestos, famílias deixam terreno invadido na zona sul de SP

Moradores realizaram protestos nos últimos dias para tentar reverter a reintegração de posse de um terreno invadido na zona sul de São Paulo. As famílias, contudo, não obtiveram êxito e na manhã desta terça-feira (14) retiram seus pertences do terreno.

Desde as 6 horas, a Polícia Militar acompanha a desocupação do terreno na rua Paulo Guilguer Reimberg, no Jardim Manacás, com a presença de oficiais de Justiça.

Segundo a polícia, a reintegração transcorre de forma pacífica. Boa parte das famílias que ocupavam o terreno começaram a deixar o local ainda na segunda (13).

Uma retroescavadeira já realiza a destruição de parte dos barracos construídos no terreno. Os bombeiros também controlam focos de incêndio em alguns barracos.

A reintegração foi solicitada pela Agro Pecuária Sigal Ltda, proprietária da área, e determinada pelo juiz Paulo André Bueno de Camargo, da 2ª Vara Cível do Foro Regional II de Santo Amaro.

De acordo com a PM, o terreno abrigava ao menos 900 pessoas ligadas ao Movimento Anchieta e Nós da Sul. No terreno, ocupado desde julho do ano passado, os moradores construíram aos menos 300 barracos de madeira.

A Secretaria da Segurança Pública informou que a PM participou de reuniões com representantes dos moradores e outros órgãos envolvidos na desocupação como Sabesp, CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), Corpo de Bombeiros entre outros.

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