O diretor da Araupel Tarso Giacomet disse nesta quinta-feira (4) que os prejuízos da empresa já chegam a R$ 1 milhão, 40 dias após a ocupação à sede da companhia pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), em Rio Bonito do Iguaçu, Centro-Sul do Paraná. A declaração foi feita durante a reunião semanal da Acic (Associação Comercial e Industrial de Cascavel).
Giacomet diz acreditar que a reintegração acontecerá, mas que é preciso aguardar um melhor momento, até porque existem denúncias de que há armas dentro do acampamento. "Por cautela [a reintegração é adiada], não se quer fazer vítimas. A ninguém da sociedade civil organizada interessa isso. A gente quer paz no campo e produção", afirma.
Outro fator apontado pelo diretor da empresa para que a reintegração não seja cumprida imediatamente é o período eleitoral. "Eu tenho convicção de que a reintegração acontecerá, mas temos que respeitar o momento político que está acontecendo para evitar o mau uso dele", afirma.
Segundo Giacomet, a tensão ainda continua, apesar de não haver mais atos violentos. A Polícia Militar continua dando apoio aos trabalhadores quando se deslocam para o campo de trabalho. Para o diretor, os funcionários não se sentem bem com isso, mas não tem como trabalhar sem o mínimo de segurança. "Isso é uma situação surreal, é um absurdo", declara.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora