Juliana Oliveira Albuquerque é uma passageira mantenedora de tradições. Estudante, vive em um pensionato de estudantes e utiliza a linha de micro-ônibus Estudantes para ir ao Centro Politécnico da Universidade Federal do Paraná. A capixaba de 28 anos, que há quatro se mudou para Curitiba para cursar mestrado em Ecologia, avalia o sistema público de transporte com os olhos do turista prolongado: reconhece vantagens em relação a outras cidades, mas detecta problemas pontuais e falhas congênitas.
"As estações-tubo são diferentes. Na minha cidade não têm. Mas eu evito usar. Como as pessoas entram e saem pela mesma porta, fica uma aglomeração", diz. Ao usar os ônibus, Juliana tenta driblar possíveis situações de incômodo, principalmente as provocadas pelo comportamento de grupos de passageiros. "Nessa linha, eu evito os horários de pico. Além de ficar cheio, geralmente tem estudantes de ensino médio, que ficam fazendo aquela algazarra."
Sem automóvel, a estudante entende o transporte público como uma oportunidade de expandir o conhecimento geográfico sobre a cidade, ainda que às vezes contra a vontade. "No começo, de vez em quando eu acabava me perdendo. Até o 156 [disque-informações da prefeitura] já me deu indicação errada. Agora, sempre que eu preciso ir a um lugar que não conheço, dou uma olhada no Google Maps [serviço de localização na internet]."
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