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Colégio Estadual do Paraná retornou às aulas nesta quarta-feira. | Antônio More / Agência de Notícias Gazeta do Povo/
Colégio Estadual do Paraná retornou às aulas nesta quarta-feira.| Foto: Antônio More / Agência de Notícias Gazeta do Povo/

Caiu para 16 o número de escolas ocupadas no Paraná, de acordo com o balanço desta quarta-feira (9) da Secretaria de Estado da Educação (Seed). O número representa 1% do total da rede estadual de ensino. A pasta informou na tarde desta quarta que não há mais nenhuma escola ocupada em Curitiba. Os dados do movimento Ocupa Paraná ainda são divergentes. O comando dos estudantes trabalha agora com cerca de 50 ocupações.

De acordo com a Seed, 811 escolas já foram desocupadas desde o começo do movimento, no dia 3 de outubro. O auge das paralisações do Ocupa Paraná registrou 831 escolas tomadas. Nesta quarta, o Colégio Estadual do Paraná, com 5 mil estudantes, retornou às aulas.

Os estudantes protestam contra a PEC 55, antiga PEC 241, que estabelece um teto de gastos para o governo federal, e a MP 746, que trata de mudanças no ensino médio. Por enquanto, há apenas uma possibilidade, admitida pelo presidente Michel Temer, de tornar a última proposta um projeto de lei.

A Seed mostra que a regional de Paranaguá tem duas ocupações. As regionais de Laranjeiras do Sul, Loanda, Maringá e a Região Metropolitana Sul de Curitiba registram apenas uma ocupação. A maior concentração é na Região Metropolitana Norte da capital, que engloba Colombo e Almirante Tamandaré, com dez ocupações. Ainda em Colombo e Cascavel, no Oeste do estado, as respectivas Câmaras de Vereadores foram desocupadas pelos estudantes na quarta-feira (9).

De acordo com o Ocupa Paraná, ocupações ocorrem ainda em Sarandi e Apucarana. Nesta terça-feira (9), o movimento contabilizava em torno de 100 ocupações.

A expectativa da Procuradoria-Geral do Estado (PGE) é de que todos as desocupações aconteçam entre esta quarta e quinta. O cumprimento dos mandados judiciais depende da agenda dos oficiais de Justiça e da equipe composta por advogados, defensores públicos, conselheiros tutelares e policias militares.

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