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Os bombeiros do Grupamento Marítimo (Gmar) estão prestando apenas atendimentos emergenciais nas praias do Rio e só vão normalizar as atividades quando o cabo Benevenuto Daciolo, preso na noite da última quarta-feira (08), for solto, informou o sargento Paulo Nascimento, do 1º Grupamento de Socorro e Emergência (GSE). Ele é um dos líderes da categoria no movimento grevista iniciado há dois dias por policiais civis e militares e pelos bombeiros do Estado.

Na orla da zona sul, alguns postos do Gmar estão vazios e em outros, poucos militares que se apresentaram não estão usando os uniformes vermelhos do grupamento. "Eles até estão fazendo atendimentos, mas apenas os emergenciais, e estão descaracterizados. Não colocaram a roupa [uniforme de trabalho]. Temos que mostrar que a greve está ocorrendo", disse Nascimento.

Segundo o sargento, o movimento segue parâmetros legais. "O atendimento está sendo feito precariamente, mas está sendo feito. A gente está usando a lei. Temos a adesão de praticamente 90% das categorias na paralisação e, nesse total, 30% do atendimento estão sendo feitos", disse.

Nascimento explicou que a manifestação não busca apenas melhoria salarial, mas melhores condições de trabalho e dignidade. Segundo ele, muitas vezes os bombeiros vão para as ruas salvar vidas e acabam se acidentando ou morrendo porque não têm equipamentos de segurança.

Por ser uma das lideranças do movimento, Paulo Nascimento admitiu que pode ser preso. Nesta sexta-feira (10), foram emitidos pelo menos 11 mandados de prisão de lideranças grevistas. "Estou pronto para ser preso. Se tiver que me apresentar, vou me apresentar. Não temos medo disso. A gente vai se apresentar porque não tem nada a esconder. Não somos criminosos", acrescentou. As informações são da Agência Brasil.

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