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Cadeia Pública de Cascavel tem suspeita de surto de gripe H1N1

Cerca de 40 presos da 15.ª Subdivisão Policial (SDP) de Cascavel, onde funciona a Cadeia Pública do município, foram encaminhados para a unidade de pronto-atendimento na última semana com sintomas da gripe H1N1 que incluem dores no corpo e febre alta. De acordo com o Departamento de Execuções Penais (Depen-PR), todos os detentos foram medicados e retornaram para a unidade. Também foram realizados exames para verificar se a suspeita da doença pelo vírus H1N1 se confirma. Os resultados devem ficar prontos dentro de dez dias.

Para evitar o contágio dos outros presos e dos servidores da carceragem, foram distribuídas máscaras e álcool gel. A Secretaria Municipal de Saúde de Cascavel monitora a saúde dos presos, juntamente com a Secretaria Estadual da Saúde (Sesa).

De acordo com a médica da divisão de vigilância epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde de Cascavel, Maria Fernanda Ferreira, a maioria dos detentos apresentou sintomas típicos da gripe H1N1, como dores de cabeça, garganta e febre alta. Mas, como o diagnóstico ainda não foi confirmado, ainda não se pode falar em surto da doença. “A maioria dos detentos já está recebendo a medicação contra a gripa H1N1, que é o Tamiflu, porém, isso só pode ser confirmado com os exames”, explicou.

A chefe do Centro de Epidemiologia da Secretaria do Estado da Saúde (Sesa), Júlia Cordellini, afirmou que nenhum caso novo foi registrado na cadeia desde domingo e que o surto ainda não foi confirmado. “Trata-se de uma síndrome gripal, mas ainda sem confirmação do vírus que a está causando”, disse. Ainda de acordo com Júlia, até o momento, não há nenhum óbito e nenhum caso grave registrado entre os detentos. “O que está se fazendo agora é o tratamento pelos médicos e cuidados com alimentação e higiene, que nem sempre são aceitos pelas pessoas que são privadas de liberdade”, afirmou.

Superlotação

A Cadeia Pública de Cascavel tem lugar para 132 presos, mas cerca de 500 ocupam a cadeia. A situação torna difícil o isolamento dos presos com sintomas da doença. De acordo com o Depen-PR, a remoção dos detentos depende do término das obras de recuperação da Penitenciaria Estadual de Cascavel (PEC), que teve redução de 800 vagas após a última rebelião. O término das obras deve acontecer em junho deste ano.

Vacinação

De acordo com Júlia Cordellini, a vacinação contra a gripe não deve ser antecipada por causa do possível surto no Oeste. A campanha deve começar nacionalmente do dia 30 de abril. “A população carcerária está entre os grupos de risco da doença e deve ser vacinada já nos primeiros dias da campanha que se estenderá até o dia 20 de maio”, completou.

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