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A prefeitura de Campos, no norte fluminense, informou nesta terça-feira (2) que 13 mil pessoas já deixaram suas casas após a enchente que transbordou o Rio Ururaí, que está com o volume de água seis metros acima do normal. Já o último balanço divulgado pela Defesa Civil Estadual apontou que mais de mais 7.300 pessoas estão em casas de parentes e amigos e outras 2.713 mil ficaram desabrigadas e foram acolhidas em escolas municipais transformadas em abrigos.

Hoje, pela primeira vez após três dias sem chuva, o nível da água começou a baixar, segundo Henrique Oliveira, secretário de Defesa Civil do município. Mas a previsão de novas chuvas para amanhã deixou a população apreensiva. Dezenas de famílias continuavam a deixar suas casas às margens do rio.

Apesar do alerta das equipes de controles de zoonoses sobre o risco de leptospirose (doença provocada pela urina do rato), algumas famílias resistiam à idéia de abandonar as casas. No início da tarde, os caminhões disponibilizados pela prefeitura de Campos já não davam conta dos moradores que queriam salvar os pertences e abandonar as casas.

A água invadiu e abriu uma cratera na Rodovia do Ceramista, que liga Ururaí a Goytacazes. Apenas os caminhões de grande porte estão sendo autorizados a passar. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, o congestionamento chegou a quatro quilômetros. A ponte sobre o Rio Ururaí permanece interditada a veículos pesados e corre o risco de desabamento. Por conta destas interdições parciais, o trânsito na entrada de Campos ficou lento com filas de até cinco quilômetros.

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