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| Foto: Henry Milleo/Gazeta do Povo

A cidade de São Paulo já tem 17 mortes e 201 casos confirmados por H1N1 registrados até o dia 2 de abril, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pela Secretaria Municipal de Saúde. Nos três primeiros meses de 2015, a capital paulista teve apenas um caso da doença e nenhuma morte registrada. Balanço anterior da pasta, divulgado no dia 28 de março, apontava 66 confirmações de pessoas infectadas e oito mortes - contabilizadas até o dia 22 de março.

No início do mês, a secretaria publicou um protocolo sobre uso do único medicamento disponível para tratar a H1N1, o oseltamivir (Tamiflu), nos postos de saúde. Por conta do surto da doença, o medicamento está em falta para venda em farmácias. A Roche diz que o aumento na demanda não estava previsto para a época do ano e, por isso, o estoque esgotou rapidamente. Nos postos de saúde é possível retirar o remédio com receita médica. Para saber onde encontrar o remédio, pelo SUS, basta acessar o link do “Aqui tem Remédio”.

Por causa do surto da doença em São Paulo, a vacinação antecipada contra a gripe, que protege contra o vírus H1N1, começou na última segunda. Nesta primeira semana, estava prevista a imunização em 532,4 mil profissionais de saúde de hospitais públicos e privados da capital e região metropolitana.

A imunização dos profissionais de saúde é a primeira medida prevista na antecipação da vacinação contra a gripe organizada pela Secretaria de Estado da Saúde. A população será vacinada gradativamente, começando pelos grupos prioritários. Nessa primeira etapa da campanha, 3,5 milhões de paulistas receberão as doses que protegem contra os vírus do inverno de 2016 (A/California (H1N1), A/Hong Kong (H3N2) e B/Brisbane). No estado, até o dia 29 de março, foram notificados 372 casos e 55 mortes relacionados ao H1N1.

A partir de segunda-feira, a vacinação será ampliada para demais grupos prioritários: crianças maiores de seis meses e menores de cinco anos (982,8 mil), gestantes (179 mil) e idosos (1,83 milhão) da capital e grande São Paulo, totalizando quase 3 milhões de pessoas.

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