No primeiro dia do Mutirão Carcerário, que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) está promovendo no Paraná, cinco presos foram colocados em liberdade. Entre os detentos que foram libertados, está um homem que há dois meses aguardava o alvará de soltura, cuja ordem havia sido expedida no final do ano passado. As informações são do CNJ.

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Até o dia 14 de maio, uma equipe de 150 pessoas, entre juízes, promotores, advogados e servidores do Judiciário vai analisar os processos de 37 mil presos do Paraná. Um total de 35 promotores estão envolvidos nos trabalhos. De acordo como ministro Gilson Dipp, "o juiz tem o dever de acompanhar, desde a decisão, até o efetivo cumprimento da pena".

O Paraná é o 20º estado a receber o Mutirão Carcerário. O estado tem a terceira maior população carcerária do país, perdendo para São Paulo e Minas Gerais. As delegacias do estado abrigam hoje 15 mil presos, segundo o CNJ.

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Segundo o coordenador do Mutirão, juiz federal Erivaldo Ribeiro dos Santos, a iniciativa deve se aliar ao projeto Começar de Novo, do CNJ, que visa a reinserção dos ex-detentos à sociedade. "Com isso, acreditamos que há menos chances de reincidência ao crime", disse.

Em todo Brasil, mais de 19 mil presos receberam alvará de soltura, depois que os mutirões constataram cumprimento de pena superior ao determinado em juízo, erros nos processos e outros problemas.