Guilherme: moto na garagem| Foto: Priscila Forone/Gazeta do Povo

Antes um solteirão com uma vida repleta de praticidades, o servidor público Guilherme Oliveira de Albuquerque, 28 anos, teve de se adaptar às exigências do casamento. A mais intensa delas foi deixar o apartamento no Centro de Curitiba para se estabelecer, com a esposa e o filho pequeno, em uma casa no bairro Tanguá, em Almirante Tamandaré. Seu antigo carro, hoje serve às necessidades da família.

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Para ir diariamente ao trabalho, no Centro Cívico, ele comprou uma moto de modelo econômico. "De carro não dá. Andar por Curitiba hoje é praticamente impossível", reclama. A pedido da Gazeta do Povo, Guilherme deixou a moto na garagem e usou, pela segunda vez em um ano, a linha metropolitana Curitiba/Tanguá. Até a Praça Dezenove de Dezembro, no Centro da cidade, são 25 minutos, sem necessidade de baldeações. "O principal problema em relação ao ônibus é a volta. Como faço faculdade à noite, não tem mais horários para a volta. Então teria que pegar uma carona, mas daí se perde a autonomia", explica. "Além disso, a moto tem facilidades, como a praticidade e a economia de combustível. Não preciso pagar EstaR [estacionamento regulamentado] e gasto R$ 10 por semana em combustível, menos do que as passagens de ônibus", compara.

Após o fim da viagem de meia hora, ele reconhece relativa facilidade em relação ao transporte público, mas segue preferindo a moto.

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