Vacina some e preço sobe

A vacina da gripe deve começar a faltar na rede particular nos próximos dias e a tendência é de que os preços sejam reajustados. Laboratórios consultados em Curitiba confirmaram dificuldades para comprar novos lotes. A explicação dos fabricantes é que não há estoque disponível.

A alta na procura pode ser uma das explicações para a falta do produto: somente o Frischmann Aisengart já vacinou cerca de 9 mil pessoas, volume que no mesmo período do ano passado ficou na casa de mil doses. "Houve a antecipação do início do processo, o que é positivo em termos de prevenção. Agora, porém, o produto pode faltar", relata o diretor do Frischmann Aisengart, Milton Zymberg.

Profissionais de saúde falam que o surto de gripe nos Estados Unidos, que fez com que parte das doses ficasse retida lá, teve impacto nesse cenário. Outra explicação é que o número de fabricantes autorizados a vender a vacina no Brasil caiu de cinco para três. A informação, porém, não foi confirmada pela Anvisa.

Na rede pública, o início da campanha está confirmado para a próxima segunda-feira. Podem receber a dose: idosos, crianças de 6 meses a 2 anos de idade, gestantes, mulheres no período pós-parto, portadores de doenças crônicas e profissionais de saúde.

Tanquinho seguro

O governador Beto Richa sancionou a lei que estabelece um novo modelo para os tanques de concreto para lavar roupas. O objetivo é prevenir acidentes com crianças. A proposta, de autoria do deputado licenciado Luiz Eduardo Cheida (PMDB), atualmente secretário do Meio Ambiente, prevê mudanças na espessura de apoio, altura, peso e comprimento. A lei, porém, ainda não foi publicada, porque o governador vetou um artigo – o projeto estabelecia dois prazos para o início da vigência da lei, de seis meses e um ano. O veto será analisado pela Assembleia.

Conheça o HC

Como marcar consultas no Hospital de Clínicas, agendar exames, doar órgãos, sangue e leito humano, participar do Serviço de Voluntariado e doações, além dos demais serviços prestados pelo hospital? Respostas para essas questões são encontradas na "Carta de Serviços ao Cidadão" e podem ser visualizadas no site do HC (www.hc.ufpr.br).

Servidor folgado

Um funcionário da Setran recebeu uma lição de moral ontem de uma motorista. Ele circulava pela Rua André de Barros, no centro, quando abruptamente parou o carro, sem dar qualquer sinalização. A motorista que estava atrás e que ficou sem espaço para manobrar, deu sinal para que ele fosse um pouco para frente, mas ele gesticulou de forma rude, mandando-a passar. A motorista só conseguir seguir em frente quando o condutor que estava atrás deu uma ré.

A motorista, porém, não teve dúvidas: estacionou o carro pouco a frente e voltou para falar com o servidor público, que havia parado para fiscalizar a pintura de faixas na dita rua. Ele continuou com postura arrogante diante das reclamações da motorista, que esclareceu que, como funcionário público, ele não podia ter aquela atitude e que, se sua parada era inevitável, ele deveria se preocupar em orientar o trânsito. Foi aplaudida por quem passava pelo local.