Conta o Patrício Caldeira de Andrada: "A dra. Cordula Kirchgassner mora em Berlim, tem 98 anos e ainda é ciclista. Pois bem, seu primo de segundo grau, o Arwed, que mora em Curitiba, pediu para um parente traduzir o que foi publicado aqui na coluna para a língua alemã e enviou a tradução para a sra. Cordula. O tradutor encerrou o trabalho com a seguinte frase: Bitte entschuldigen Sie die Fehler, wenn ich in Portugiesisch Schreibe, que, mais ou menos, em português quer dizer 'deslcupe os erros de português'. A veterana dra. Cordula teve dois motivos para gargalhar: o artigo e a original mancada."
Carro movido a lenha
Luiz Fernando Baena, filho do ex-campeão de basquete Paulo Baena, casado com uma filha do Fernando Fontoura, do Ciee, logo que casou tinha um Fiat 147. O carro, velhinho, tinha um furo no capô e, a cada chuva, a água escorria e molhava o motor. Com o contato, fazia vapor, dando a impressão de que o motor estava fervendo.
Num dia, desses chuvosos, o vapor era intenso e, ao parar num sinaleiro, uma outro motorista avisou: "Seu carro está pegando fogo!" "É assim mesmo!", explicou o Paulo.
O outro gozou: "Esse carro é movido a lenha?"
"Chaleira" e a remada no "Pé de Galinha"
Em Guaraqueçaba todo mundo tem apelido, como em Antonina e Paranaguá. "Chaleira" foi pescar com seu amigo Laertinho, o "Pé de Galinha". No poço da corvina, "Pé de Galinha" fisga um peixe. Como era dos grandes, ficou em pé na proa da canoa. Sem perceber, recebeu uma violenta pancada nas costas e caiu no mar.
Só depois que voltou à embarcação recebeu a explicação do "Chaleira": "Vi um enorme mosquito da 'bengue' (tradução: dengue) de uns 12 centímetros mordendo tuas costas, aí não tive dúvidas, preguei-lhe uma remada e matei o bicho, que, de tão grande e pesado, afundou na maré".