Moqueca de garoupa e camarão

Anote aí: dois quilos de garoupa em posta sem espinhos, um quilo de camarão-rosa sem casca e sem a tripa (preta nas costas do bicho), meio quilo de cebola picada, meio quilo de tomates maduros e cortados em rodelas, um pimentão vermelho picadinho, meia cabeça de alho moído, meia xícara de óleo de milho ou de oliva, alfavaca fresca picadinha (meia xícara), pimenta de cheiro sem sementes, meia garrafa de vinho branco e meio litro de água mineral.

Modo de preparar: fritar a cebola, o alho e o pimentão em óleo de milho ou de oliva (meia xícara). Depois de refogados, pôr o tomate e cozinhar por 15 minutos. Colocar o vinho e deixar evaporar uns dois minutos. Colocar inicialmente as postas de garoupa, salgar a gosto e pôr a pimenta e a água. Quando o peixe estiver quase no ponto pôr os camarões inteiros. Quando os camarões estiverem no ponto, colocar a alfavaca picadinha. Abafar e desligar o fogo.

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Conta o Gilberto Fontoura que, nos anos 70, o Coritiba colecionava títulos e só contratava técnicos famosos. Assim, quando o Tim deixou o clube como tricampeão e campeão do Tor­­neio do Povo, foi contratado ninguém menos que o bicampeão mundial Aimoré Moreira. Após cinco jogos, Aimoré amargava as piores derrotas da carreira.Num jogo com o Rio Branco, a torcida pedia a cabeça do técnico. Na hora do jogo, no vestiário, ninguém queria ir para o banco com o técnico e os reservas. Nem Luiz Afonso de Camargo, Eli Thomás de Aquino ou o Estevão Damiani. Escalaram o Gilberto.

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Na segunda-feira, reunião da diretoria o assunto foi:

– O que fazemos com o Aimoré? Eli Thomás de Aquino (hoje diretor da Rádio CBN) pede a palavra e diz:

– Não há outra solução. Um técnico que precisa perguntar ao Gilberto o que fazer com o time não pode continuar no Coritiba.

Naquela noite, Aimoré foi dispensado.

O ponto de vista do Augusto José

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À tarde, uma forte tempestade passou pelo litoral paranaense, deixando as ruas alagadas e muitos estragos. À noite, os noticiários dos telejornais sobre a tragédia de Nova Friburgo. Na sala de tevê, a consternação dos adultos, que faziam comentários unânimes de conteúdo que sempre revelavam tristeza pelos acontecimentos noticiados. Atento à angústia de todos, o neto do Patrício Caldeira de Andrada, Augusto José, de 6 anos, tentou levantar o moral do pessoal.

– Ei! Vocês podem "olhar o lado bom dessa coisa". Pensem nas criancinhas bem pobrezinhas que hoje podem beber água limpa e também tomar um banho bem demorado com bastante água dessa chuvarada toda.