Receita

Matambre de panela

Matambre é a carne que cobre as costelas do boi. É dura, mas deliciosa quando bem preparada.

Limpe bem a parte interna, tirando toda a gordura. Corte em pedaços de 12 por 12 cm. Faça um tempero com sal, pimenta do reino, óleo de milho, dentes de alho amassados e tiras de bacon. Estenda as tiras de bacon e alguns dentes de alho, e enrole bem apertado. Amarre com linha grossa ou barbante, fazendo nós a cada 3 centímetros.

Doure numa panela de pressão – obviamente sem a tampa – e em seguida cubra com água fervente. Com uma hora de fogo na pressão fica macia. Retire e coloque numa forma. Ponha em cima uma tábua de carne e um peso em cima de tudo. Deixe pressionada de um dia para o outro. Ficará como salame seco. Para aperitivo é inigualável. Pode ser feito na brasa, assado durante pelo menos quatro horas.

CARREGANDO :)

Conta o Antonio Dilson Pereira: "O Dinarte Antônio Vaz, advogado da Caixa Econômica Federal aposentado, hoje gerente regional da Secretaria do Patrimônio da União em Curitiba, filho do grande e saudoso Jockey Pierre Vaz, e que recentemente recebeu o título de Cidadão Honorário do Paraná, certa vez foi convidado pelo colega de trabalho Paulo Afonso de Camargo para passar um fim de semana na fazenda do sobrinho desse último, em Palmas. Na fazenda, à noite, não podia ser diferente: um frio de lascar, como acontece sempre naquela bela cidade paranaense. Para esquentar a baixa temperatura – ninguém é de ferro –, os amigos tomaram algumas ou todas, não se sabe. O certo é que nosso amigo resolveu deitar na frente da lareira, já que o frio estava intenso. Só que se deitou com os pés virados para o fogo. Os anfritiões, cuidadosos, não deixavam faltar lenha na lareira. A certa altura, o Dinarte deu um pulo e um grito, assustando os amigos, que perguntaram o que estava ocorrendo. Ele disse que os pés estavam pegando fogo. Ao olharem, viram que seu tênis estava quase derretido de tanto calor...

Publicidade

Avô coruja

Como todo avô coruja, o procurador de Justiça do Paraná dr. Milton José Furtado esmerava-se para agradar sua primeira neta, Maria Amélia, a Boluca, filha de sua filha Silvana Furtado Penteado e do dr. Plínio Augusto Penteado de Carvalho, juiz de Direito no Paraná. À época, Maria Amélia tinha 3 anos.

A família mantém um casa em Canela (RS), onde passa temporada. É evidente que, quando viajava, ele e sua esposa, Maria da Glória, faziam questão de levar a Boluca junto. Certa ocasião, tentava ele agradar a netinha, participando das brincadeiras. A neta não aceita e pedia: "Pare, vô..." Ele insistia; ela, então, completou: "Pare, vô, não vê que estou ocupada, brincando?" Não se dando por vencido, o vô coruja continuou a "perturbar" a neta. Ela se levantou, pegou-o pela mão, foi até o quarto do casal, pediu-lhe que se deitasse e sentenciou: "Vô, vê se dorme..."