Conta Patrício Caldeira de Andrada que o empresário Marcius José Manosso, proprietário do Mannus Restaurante, voltava de Cascavel dirigindo seu carro na companhia do sobrinho, Lucas Eduardo. Preocupado com o trânsito intenso que enfrentava, Marcius não prestou atenção na notícia do rádio do carro e que arrancou um comentário preocupado do sobrinho.
Tio que tragédia! Deve ter morrido muita gente.
O que houve? Perguntou assustado Marcius.
Abriu-se uma fenda no monte Everest. Não sei se foi um vulcão ou um terremoto. Ávido por inteirar-se do assunto, assim que chegou em casa Március assistiu a todos os telejornais da noite para só então descobrir que a "fenda aberta" ocorreu numa parede do Edifício Everest, situado no centro de Curitiba, sem nenhuma consequência e não no monte do mesmo nome.
A opção do Henrique
Com 7 anos de idade, o Henrique Bortolotti de Castro foi ao Balneário Camboriú com os pais, Míriam e Luís Guilherme, e os avós, Belkiz e Marcus Aurélio, além da maninha Gabriela. A certa altura do passeio, o pai Guilherme pediu ao Henrique que optasse por um dos passeios: o navio pirata ou o teleférico. Henrique não pensou duas vezes para responder: Navio pirata. O pai quis então saber o por quê da escolha. Ora, pai, eu sei nadar; não sei voar! Respondeu o esperto garoto...
Muito cedo
Nosso amigo Nelson Penteado, o Farofa, sempre colhe alguma boa história no Maneko's Bar e repassa para a coluna. A última foi a que envolveu o Francisco Fagundes, o popular Chico, assíduo frequentador do local. Estava Chico telefonando quando, na soleira de uma porta ao lado, um mendigo enrolado num cobertor descobriu a cabeça e de olhos semifechados perguntou: Cidadão, que horas são? São onze horas. Respondeu solícito Francisco. Tornando a puxar o cobertor o andarilho completou:
Então, me acorde às onze e meia!