Ari Moro, jornalista aposentado e admirador de carros antigos, mudou de casa. O amigo Nelson Penteado, o "Farofa", pediu então o número do telefone de sua nova residência. Ari informou que não tinha mais telefone fixo, apenas um aparelho celular que ganhou de um amigo e lhe passou o número.Depois de algum tempo e muitas tentativas em vão, o Farofa encontrou o Ari e reclamou:
Você não atende o celular?
E o Ari respondeu calmamente:
Só quando estou em casa, porque não carrego o aparelho... Jornal para tainhas
Conta o Patrício Caldeira de Andrada que seu avô João José Mendonça foi construtor licenciado e atuou intensamente na primeira metade do século 20 na outrora chamada Ilha do Desterro, hoje Florianópolis, capital de Santa Catarina. As construções da época tinham na sua arquitetura forte influência portuguesa, imperando o perfil colonial. No início dos anos 50, em outras capitais brasileiras começaram a aparecer construções com arquiteturas mais modernas. Esse assunto foi o tema inserido com destaque nas primeiras edições de um recém-inaugurado jornal que circulava na ilha com a pretensão de ser forte em todo o estado. Entretanto, alguns tópicos da reportagem não foram do agrado dos engenheiros que por lá atuavam. Procurado para dar entrevista, João Mendonça fez questão de afirmar que o jornal já era um sucesso e que a venda iria aumentar muito à medida que se aproximava a época das tainhas. Entusiasmado, o entrevistador perguntou se ele estava sugerindo uma matéria sobre as tainhas.
Que matéria coisa nenhuma, o jornal vai servir mesmo é para embrulhar os peixes...
Os exploradores
Sabe mãe? Eu e o Alonso vamos fugir de casa falou o pequeno Matheus de quatro anos para a mãe Fernanda na saída do colégio onde os dois estudam.
Posso saber para onde vocês vão? Perguntou a mãe.
Vamos para a floresta.
E vão fazer o que na floresta? Posso saber?
O que a gente faz na floresta, mãe? Explorar, é claro, respondeu o esperto garoto.