Contava o Harry Luhm que nos idos de 1942-43 (quando tinha 13 anos), com a Segunda Grande Guerra em andamento, houve quebra-quebra em Curitiba, com brasileiros "revoltados", especialmente com os alemães. As lojas das Casa Manteiga, Casa Cristal, Impressora Paranaense e a Casa Metal, entre outras, foram depredadas.
Quando a turma chegou defronte à loja de perfumaria Lá no Luhm, o então conhecido pinguço Dias, que vivia de facas, postou à frente e alertou: "'Sereninho' é brasileiro e só passando por cima do meu cadáver vocês vão fazer danos à loja dele!" "Sereninho" era o apelido do pai de Harry, que garantiu a mesada ao Dias, a partir daquele dia, com aumento.
Jotapê e a música de fundo
Em 1984, com a morte do presidente Tancredo Neves, o então diretor da Rádio Independência Gilberto Fontoura mandou uma equipe para São Paulo, com o Jotapê à frente. Às 3h30 da madrugada Jotapê viu um grupo de romeiros cantando uma música sacra e imediatamente ligou seu pequeno gravador.
No programa do Luiz Carlos Martins, ainda pela manhã, deu as notícias de lá, e usou a fita dos cânticos como fundo. Quando a música acabou, Luiz Carlos pediu que Jotapê continuasse com ela, mas o repórter anunciou: "Luiz Carlos, a fita acabou..."
A dúvida do Tito
O casal Rogério e Andréia Caldeira de Andrada e seus filhos Rebeca, de 4 anos, e Tito, de 2, foram os anfitriões num jantar oferecido a amigos. Quando o Ruy chegou para os comes e bebes, o pequeno Tito correu para o seu colo. Acontece que o Ruy está um pouco fora de forma e parte dos seus 120 kg estão concentrados na sua circunferência abdominal. Sem nenhum rodeio e olhando para aquela protuberante barriga, o pequeno sapecou esta: "Tio Ruy, tem neném aí dentro?"