Tive um técnico alemão

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Conta Patrício Caldeira de Andrada:  "Na minha adolescência joguei futebol de salão no juvenil do Independência F.C., quando fomos campões paranaenses da modalidade. No time desfilavam futuros craques que brilharam no futebol da nossa terra, Adilson Cachaça, Pedrinho, Renatinho, Fernando Barros, Pedro Dalla Riva, Paulo Graser. No jogo decisivo contra o Parodi, onde jogava o Sicupira, terminamos empatados no tempo regulamentar. Nosso técnico, Arwed Kirshgassner – que estava elegantemente vestido com uma calça canela justa e camisa de manga comprida –, reuniu o time no centro de campo e calmamente "bronqueou": "Agorra chega de brincadeirras, vamos atacar em leque e defender em sanfona". Pelo jeitão dos 7 a 1, a tática alemã funciona até hoje.

Os reclamos do Sérgio Monteiro

Sérgio Monteiro, secretário de Estado dos Transportes tempos atrás, participava de uma pelada em Piraquara e, na época, jogava bem e era muito exigente com seus companheiros. Numa das peladas via um guri, lá na ponta direita, correr muito, mas não passava a bola. Sérgio gritou, gritou, mas nada de o guri largar a bola, até que indagou bem alto: "Você é surdo?"

Não obteve resposta dele mas ouviu um senhor, o tio do menino, dizer: "É! Ele é surdo e mudo..."

Cassio e a viagem

Cassio Taniguchi, anos atrás, lembrou um técnico, o saudoso Elba de Pádua Lima, o Tim. Um repórter perguntou ao técnico como o time ia jogar, e ele respondeu: "De chuteira, calção e camisa". Voltemos ao Cassio. Uma repórter perguntou, depois de tantas, como ia ser a viagem ao Japão, e ele respondeu: "Por ser longe , vai ser de avião".

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