Naim Libos, assessor de imprensa, conta mais uma do Walmor Trentini, ex-deputado e atual diretor-geral do Departamento de Serviços Especiais da prefeitura de Curitiba.
A sala de administração do cemitério municipal São Francisco fica a poucos metros do túmulo de Maria Bueno e tem uma ventarola. Num final de tarde, princípio de uma noite fria, cinzenta e chuvosa, lá estava o Walmor e alguns funcionários em uma reunião.
De repente, dois andarilhos começam a cantar desafinado ao lado do túmulo da Maria Bueno.
Walmor vai até a ventarola da sala e fala em voz alta:
Vocês cantam muito mal. Vão embora!
Um deles se calou, olhando para todos os lados e tentando descobrir de onde vinha aquela voz tão "fúnebre". O outro continuou cantando.
Já disse que vocês cantam muito mal. Saiam daqui imediatamente... disse Walmor.
Um cutucou o outro e saíram correndo, assustados, rumo ao portão de saída do cemitério. Quem assistiu à cena caiu na gargalhada.
Federman e a aula de música
O empresário Jacob Federman, tio e sócio de Rosaldo Malucelli em empreendimentos em São Paulo, tem residência em Itu. Uma tarde atendeu a campainha da sua casa. Abriu e perguntou:
O que o sr. deseja?
Sou o professor de violão dos seus filhos.
Desconfiado, indagou, o empresário:
Cadê o violão?
E se fosse professor de piano? devolveu o mestre.
Mitch-Boy, o corretor
Ivan Marques, já falecido, foi, anos atrás, uma revelação do nosso futebol, mas abandonou o esporte cedo e resolveu ir morar em Guaratuba. Era filho do procurador do estado Pedro Marques, homem sisudo e muito reservado.
Uma tarde Ivan levou à sua casa o Mihai Nicolae, conhecidíssimo como "Mitch-Boy".
Dr. Pedro perguntou o que o "Mitch" fazia:
Sou corretor zoológico foi a resposta.
Depois que ele foi embora, dr. Pedro quis saber do Ivan:
O que faz um corretor zoológico?
Vende jogo do bicho...