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Luiz Alfredo Malucelli

Trentini, o “fantasma”

Naim Libos, assessor de imprensa, conta mais uma do Walmor Trentini, ex-deputado e atual diretor-geral do Departamento de Serviços Especiais da prefeitura de Curitiba.

A sala de administração do cemitério municipal São Francisco fica a poucos metros do túmulo de Maria Bueno e tem uma ventarola. Num final de tarde, princípio de uma noite fria, cinzenta e chuvosa, lá estava o Walmor e alguns funcionários em uma reunião.

De repente, dois andarilhos começam a cantar desafinado ao lado do túmulo da Maria Bueno.

Walmor vai até a ventarola da sala e fala em voz alta:

– Vocês cantam muito mal. Vão embora!

Um deles se calou, olhando para todos os lados e tentando descobrir de onde vinha aquela voz tão "fúnebre". O outro continuou cantando.

– Já disse que vocês cantam muito mal. Saiam daqui imediatamente... – disse Walmor.

Um cutucou o outro e saíram correndo, assustados, rumo ao portão de saída do cemitério. Quem assistiu à cena caiu na gargalhada.

Federman e a aula de música

O empresário Jacob Federman, tio e sócio de Rosaldo Malucelli em empreendimentos em São Paulo, tem residência em Itu. Uma tarde atendeu a campainha da sua casa. Abriu e perguntou:

– O que o sr. deseja?

– Sou o professor de violão dos seus filhos.

Desconfiado, indagou, o empresário:

– Cadê o violão?

– E se fosse professor de piano? – devolveu o mestre.

Mitch-Boy, o corretor

Ivan Marques, já falecido, foi, anos atrás, uma revelação do nosso futebol, mas abandonou o esporte cedo e resolveu ir morar em Guaratuba. Era filho do procurador do estado Pedro Marques, homem sisudo e muito reservado.

Uma tarde Ivan levou à sua casa o Mihai Nicolae, conhecidíssimo como "Mitch-Boy".

Dr. Pedro perguntou o que o "Mitch" fazia:

– Sou corretor zoológico — foi a resposta.

Depois que ele foi embora, dr. Pedro quis saber do Ivan:

– O que faz um corretor zoológico?

– Vende jogo do bicho...

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