| Foto: MIGUEL SCHINCARIOL/AFP

O corpo do cardeal dom Paulo Evaristo Arns, arcebispo emérito de São Paulo, foi sepultado no fim da tarde desta sexta-feira (16) na cripta da Catedral da Sé, região central da capital paulista. A cerimônia de sepultamento foi restrita a familiares, religiosos e autoridades presentes, mas pôde ser acompanhada por meio de telões por milhares de fiéis que lotaram a igreja e arredores.

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Antes do sepultamento, numa celebração de mais de duas horas presidida pelo arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer, religiosos de todo o país prestaram homenagens a dom Paulo, entre eles o arcebispo de Brasília, dom Sergio da Rocha, e do Rio, dom Orani Tempesta.

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“Seu legado é dom e tarefa. Nos estimula a caminhar seguindo seus exemplos”, afirmou dom Sérgio, que há poucos meses foi nomeado cardeal pelo Papa Francisco.

Estiveram presentes os irmãos de dom Paulo, Zélia, Odília e Felipe, o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, o governador e o prefeito de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) e Fernando Haddad (PT) , além do prefeito eleito da cidade João Doria (PSDB). Na quinta-feira, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também compareceu ao velório.

Dom Paulo foi sepultado na cripta abaixo do altar-mor onde estão dois arcebispos, 13 bispos, três padres e o cacique Tibiriçá, considerado o primeiro morador de São Paulo.

O arcebispo emérito de São Paulo morreu na manhã da última quarta-feira, aos 95 anos, em decorrência de falência múltipla dos órgãos.

Desde a noite daquele dia, ele foi velado ininterruptamente na catedral, onde foram celebradas missas a cada duas horas. Milhares de fiéis fizeram filas que se estendias até a praça da Sé para se despedir do cardeal.

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