Ônibus atropela avó e neta em saída de rodoviária; criança morre
Uma criança de 5 anos morreu ao ser atropelada por um ônibus, por volta das 12 horas desta sexta-feira (26), na saída da rodoviária de Londrina, no Norte do estado. A menina estava junto com a avó, Francisca Siqueira Batista, 59 anos
Curitiba aparece na quinta posição entre as capitais que mais registraram acidentes de trânsito com mortes, no ano de 2005. O dado está no livro "Acidentes de Trânsito no Brasil: a situação nas capitais", lançado nesta sexta-feira (26), pelos pesquisadores da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet). De acordo com a publicação, o número de acidentes de trânsito das capitais caiu, mas houve um crescimento nos índices de mortes. Isso significa que os acidentes ficaram mais violentos.
Na capital paranaense aconteceram 432 mortes no ano de 2005. Como a população era de 1.757.904, a taxa de morte por 100 mil habitantes ficou em 24,6. Campo Grande foi a capital com o maior número de mortos, 236 para uma população de 749.768. Isso deu uma taxa de 31,5 mortes para 100 mil habitantes.
Segundo os pesquisadores, em 1999, foram registrados 105.036 acidentes nas capitais e, em 2006, 101.871. Ou seja, houve queda de 3%. Já as mortes, foram 6.979 em 1999, e 7.267 em 2006, o que representa um crescimento de 4,1%.
Do total de acidentes registrados no país, em 2006, 26,6% ocorreram nas capitais e a maioria, durante o dia. De 1999 a 2006, mais de 50% dos acidentes foram colisões.
'Ranking'
Ainda de acordo com os pesquisadores, as capitais brasileiras que mais registram mortes no trânsito são Campo Grande, Boa Vista e Goiânia. As cidades que ocupam os últimos lugares nesse "ranking" são Natal, Salvador e Belém. Para a realização desse estudo, foi calculado o número de óbitos por cem mil habitantes.
A capital de Mato Grosso do Sul registrou, em 2005, 31,5 óbitos no trânsito por cem mil habitantes. Em Boa Vista, foram 30,6. E, em Goiânia, 28,4. Em Natal, foram anotadas 9,3 mortes por cem mil habitantes. Em Salvador, 10,9 e, em Belém, 11,9. São Paulo aparece logo em seguida, com uma das taxas mais baixas: 14,1.
Para Maria Sumiê Koizumi, que participou da elaboração do livro, a falta de respeito às leis de trânsito e de fiscalização da velocidade pode ter contribuído para o alto número de mortes nas capitais do Centro-Oeste e Norte do país nos últimos anos.
"São números elevados se comparados aos outros países", disse a pesquisadora Maria Helena de Mello Jorge. "O único caminho para reverter é a prevenção. É preciso analisar as circunstâncias que esses acidentes ocorreram."
Por ano
Maria Helena disse, ainda, que o trânsito mata cerca de 100 pessoas por dia, no país. Por ano, são 35 mil óbitos nas estradas e nas cidades.
Os pesquisadores da Abramet reuniram dados sobre trânsito do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) e Ministério da Saúde e elaboraram o livro "Acidentes de Trânsito no Brasil: a situação nas capitais".
Eleições em 2025 serão decisivas na disputa entre esquerda e direita na América do Sul
Exército inaugura primeira unidade militar brasileira especializada em destruir tanques
Qual será a agenda econômica para 2025?
Desempenho fraco de alunos de escolas privadas em matemática expõe crise da educação no Brasil
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora