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A Prefeitura de Curitiba protocolou um pedido de renovação do subsídio pago pelo governo estadual ao transporte coletivo para 2014 nesta sexta-feira (18). A solicitação é para garantir a manutenção da Rede Integrada de Transporte (RIT), que permite que usuários de Curitiba e mais 13 municípios da região metropolitana paguem a mesma tarifa. O documento já foi recebido pela Coordenação da Região Metropolitana (Comec).

Segundo o executivo municipal, para manter a passagem a R$ 2,70 para o usuário, será preciso injetar R$ 145 milhões em subsídio. Atualmente, o governo do estado, paga R$ 40 milhões para o período entre julho de 2013 e fevereiro de 2014. A prefeitura também contribui com R$ 30 milhões, com corte de verbas de publicidade uma doação da Câmara. Para calcular esse valor, a Urbs, que gerencia o sistema, considerou apenas a inflação acumulada em um ano, projetada pelo IBGE para o mês de fevereiro do ano que vem: pelo INPC, o valor seria de 5,9%.

Assim, seriam necessários R$ 145 milhões em subsídio para manter a tarifa da RIT em R$ 2,70 no próximo ano. Desse valor, R$ 95 milhões são para as linhas metropolitanas e R$ 50 para as urbanas. Isso porque o cálculo leva em conta as projeções da tarifa técnica, com base apenas na reposição da inflação, e do número de passageiros transportados.

A tarifa técnica metropolitana, que hoje é de R$ 3,96, passaria para R$ 4,20. A das linhas urbanas, que circulam apenas em Curitiba, passaria de R$ 2,74 para R$ 2,91. Já a tarifa da RIT, que é calculada com uma média ponderada entre as duas anteriores, aumentaria de R$ 2,99 para R$ 3,17. A tarifa técnica é o "custo real" do transporte e é o valor pago como remuneração para as empresas.

No ofício encaminhado à Comec, a Urbs diz que a projeção foi feita "dentro de uma perspectiva otimista". O documento lembra que o principal item que pesa na tarifa – que é o gasto com pessoal e benefícios – tem recebido reajustes superiores à variação da inflação. O documento ainda ressalta que a Urbs está buscando identificar possibilidades para reduzir a tarifa, como alguns itens apontados em relatórios elaborados por comissões de análise da tarifa e de auditoria do próprio órgão.

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