- Delegado cogita indiciar motorista que teria levado suspeito de matar Glauco
- Testemunha diz que suspeito comemorou após assassinato de Glauco
- Advogado de suspeito de matar Glauco questiona validade de confissão no PR
- Suspeito de ter matado Glauco passou 3 dias escondido no mato, diz PF
- Preso no Paraná confessa ter matado cartunista Glauco
- Viúva de Glauco fala sobre o assassinato do cartunista
- PF prende no Paraná suspeito de matar o cartunista Glauco
O delegado Archimides Cassão Veras Júnior, do Setor de Investigações Gerais da Delegacia Seccional de Osasco, viajou na noite de segunda-feira (15) para Foz do Iguaçu, no Paraná, onde ouvirá nesta terça-feira (16) o depoimento do estudante Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, de 24 anos, suspeito da morte do cartunista Glauco Villas Boas, de 53 anos, e do filho dele, Raoni, de 25 anos, na madrugada de sexta-feira (12).
Carlos Eduardo está preso desde o fim da noite de domingo (14), quando tentou cruzar a fronteira entre o Brasil e o Paraguai. Na fuga em um carro que foi roubado na Vila Sônia, em São Paulo, ele resistiu à abordagem da Polícia Rodoviária Federal. Uma hora depois, atirou em um policial federal que tentou pará-lo na Ponte da Amizade.
O delegado José Alberto de Freitas Iegas, da Polícia Federal (PF) em Foz do Iguaçu, disse ao site G1 que o depoimento de Cadu a policiais civis paulistas dentro da carceragem da PF não exige formalidade prévia.
Caso a polícia paulista resolva pedir a remoção do preso para Osasco, o pedido deve ser apresentado pelo delegado ao juiz do Fórum de Osasco, que, por sua vez, remeterá o pedido ao juiz federal da 2ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu, que pode autorizar ou não a remoção.
Segundo o delegado, Cadu vai responder na Justiça Federal pelos crimes de tentativa de homicídio, receptação de veículo roubado e porte ilegal de arma. O estudante já tinha contra si um mandado de prisão temporária de 30 dias decretada pela Justiça paulista pela morte de Glauco e Raoni. Até a noite de segunda-feira (15), a Justiça Federal do Paraná não havia recebido o pedido de remoção do suspeito.