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Rapaz morto por PMs

Delegado não foi afastado do caso, afirma Secretaria da Segurança

A Secretaria da Segurança Pública do Paraná (Sesp) informou nesta sexta-feira (23) que o delegado Jairo Estorilio não foi afastado da investigação da morte do pedreiro Édson dos Santos, alvejado por diversos tiros na madrugada do último sábado no Centro Histórico de Curitiba. Na quinta-feira, uma reportagem do telejornal Paraná TV noticiou o afastamento do delegado da 12º Distrito de Polícia. A informação de que ele não cuidava mais do caso foi dada pelo próprio delegado em entrevista por telefone à reportagem do Paraná Tv 2ª Edição desta quinta-feira.

Nesta sexta-feira pela manhã, os policiais envolvidos no caso foram ouvidos no 12º Distrito Policial, em Santa Felicidade, onde Estorilio era titular. O delegado não acompanhou os depoimentos. O conteúdo também não foi repassado à imprensa pela manhã.

Segundo a assessoria da secretaria, a saída de Estorilio já estava prevista deste a última sexta-feira, antes do incidente no Largo da Ordem. Na quarta-feira (21), houve uma troca geral nas delegacias. No 12º DP, assumiu o delegado Rogério Castro, que estava na Delegacia Anti-tóxicos.

Estorilio, ainda de acordo com a Sesp, ficou designado como delegado especial para investigar a morte do pedreiro. Ele agora é está na Delegacia de Furtos e Roubos.

Morte no Centro

A versão oficial da Polícia Militar é que os policiais foram chamados para atender uma suspeita de roubo de carro. Santos, que estava com mais duas pessoas, teria reagido à abordagem atirando. Entretanto, uma testemunha, que não quis se identificar por medo de represálias, negou que Santos estivesse atirado no momento da abordagem. Segundo a funerária que atendeu o caso, o pedreiro levou dezoito tiros - o que reforçaria a idéia de execução.

A arma que supostamente estava com o pedreiro chegou nesta quinta-feira ao Instituto de Criminalística, mas, por determinação da Secretaria de Segurança Pública do Paraná, os peritos foram proibidos de mostrar o revólver.

Os dois homens que estavam com Santos no momento da aborgagem dos policiais, foram presos e encaminhados para a delegacia. Entretanto, os dois prestaram depoimento e foram liberados - apesar da suspeita de envolvimento com o roubo de carros. Os seis policiais suspeitos de executarem o pedreiro foram afastados do serviço de rua até quando perdurar a investigação do caso.

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