A greve dos agentes penitenciários federais do presídio de Catanduvas, no Oeste do Paraná, que começa nesta sexta-feira (5), foi recebida com reprovação pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen), nesta quarta-feira (3), em Brasília.
O diretor-geral do Depen, Airton Michels, observa que a paralisação não possui nenhuma justificativa trabalhista. Michels afirma que não foi informado formalmente da greve e que não está de acordo com as ações do Sindicato dos Agentes Penitenciários Federais de Catanduvas PR (Sindapef).
Michels diz que há disponibilidade para discutir e negociar as questões trabalhistas da classe. Segundo ele, uma reunião será realizada nesta quinta-feira (4) no Ministério da Justiça, em Brasília, para expor as reivindicações dos trabalhadores. "Convidamos representantes dos sindicatos para participar desta conversa e esperamos chegar a um acordo", diz.
O sindicato dos agentes das penitenciárias de Mossoró, no Rio Grande do Norte, e Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, também vão parar as atividade por tempo indeterminado a partir desta sexta. Em Catanduvas, a decisão foi deflagrada na terça-feira (2), após uma assembléia.
Os agentes reivindicam uma revisão no plano de carreiras proposto pelo governo federal. Segundo o Sindapef, os trabalhadores acreditam que o plano é unilateral e que não atende as exigências da classe.
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