Atualizada em 12/12/2006 às 19h01
Um dia depois da frustrada tentativa de ouvir o policial civil Délcio Augusto Rasera preso sob a acusação de chefiar um esquema de escutas telefônicas ilegais -, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Grampos Telefônicos cancelou o depoimento do técnico em telefonia, Isaque Pereira da Silva. A sessão estava marcada para esta terça-feira.
O motivo da suspensão seria a dificuldade na localização do técnico para convocá-lo para depor. Isaque é apontado no inquérito, feito pelos promotores da Promotoria de Investigação Criminal, como uma das pessoas que "trabalhavam" para Rasera. Com o cancelamento, a CPI não terá ações nesta terça.
Isaque está preso desde setembro no Centro de Triagem da Polícia Civil, em Piraquara, na região de Curitiba. Ele foi detido no mesmo dia que o policial civil Délcio Rasera, dentro da operação Pátria Nossa, da PIC.
Na quinta-feira (14), Rasera deve, enfim, depor. Apesar da expectativa dos deputados que integram a comissão, o policial não deve acrescentar novidades ao caso.
O depoimento de Rasera estava marcado para às 17h de segunda-feira, mas foi adiado por falta de quórum. Apenas três dos sete membros do grupo apareceram.
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