O consulado brasileiro em Nova York determinou que um diplomata e mais uma funcionária acompanhem as investigações sobre o desaparecimento da estudante paranaense Carla Vicentini, de 22 anos.

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De acordo com o deputado federal paranaense, Hermes Parcianello (PMDB), que chegou nesta segunda-feira (6) aos Estados Unidos, as investigações estão avançando e, em breve, o caso deve ter novos desdobramentos. "O FBI (polícia americana) está trabalhando bem no assunto. Começa a surgir uma luz aqui", disse em entrevista por telefone.

Nesta terça-feira, o deputado e a equipe do consulado brasileiro devem se reunir com investigadores do FBI. Também está na pauta uma visita a casa de Maria Eduarda Ribeiro, conhecida como Duda, amiga que dividia o apartamento com Carla. O deputado também espera causar uma maior comoção dos jornais locais. "Nós vamos tentar mobilizar a imprensa americana em Newark".

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Sobre as investigações, Parcianello afirmou que a polícia já trabalha com a possibilidade do desaparecimento de Carla ter ligação com um morador de Goioerê. Também há a possibilidade da estudante não ter pego carona ao sair do bar onde trabalhava.

Em busca de mais informações

O deputado Parcianello desembarcou nos Estados Unidos por volta de 13h desta segunda-feira. O parlamentar saiu do Brasil na noite de domingo para acompanhar o trabalho do FBI no caso do desaparecimento da estudante Carla Vicentini.

A paranaense foi vista pela última vez em 9 de fevereiro saindo do Adega Bar and Grill, em Newark, New Jérsei, acompanhada de um americano - que está sendo procurado pela polícia.

Para Tânia Vicentini, mãe de Carla, a ida do parlamentar aos EUA é uma esperança de obter informações sobre a filha. "É uma pessoa que está lá perto e pode nos dar notícias sobre a Carla, já que a polícia trabalha em silêncio".

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O FBI, que havia interrogado a família da estudante na quinta-feira, voltou a entrar em contato por telefone na noite deste domingo (5). Segundo Tânia, foi um telefonema rápido. "Foram três ou quatro perguntas sobre a Carla. Eles pediram para eu ficar calma que em breve teria notícias", conta animada. "Eu percebi na voz dos policiais uma certa euforia. Acho que eles estão perto de solucionar o caso", acredita.