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Disputa pára obras

Veja a seguir a lista das obras que, segundo a prefeitura, foram suspensas pela falta de repasses do governo do estado:

Revitalização e pavimentação para a implantação do Anel Viário I:

• Desembargador Motta• Buenos Aires• Brasílio Itiberê• Engenheiros Rebouças• Brigadeiro Franco• Tenente João Gomes da Silva• Júlio Perneta• Comendador Araújo• Doutor Pedrosa• Amâncio Moro• Ubaldino do Amaral• 21 de abril• Sete de Abril• Alberto Bolliger• Augusto Severo• Campos Salles• Lysímaco Ferreira da Costa• Domingos Nascimento• Henrique Itiberê• Albino Raschendorfer• Carlos Benetti• Doutor Roberto Barrozo• Aristides Teixeira,• Comendador Fontana• Nicolau Maeder• Iguaçu• Prefeito Omar Sabbag

Valor: R$ 19,2 milhões

Obras viárias regionais:

• Nova Aurora• Simão Brante• Lupionópolis• Waldemar Loureiro de Campos• Alagoas• Laudelino Ferreira Lopes• Saturnino Miranda• Domingos Strapasson• José de Oliveira Franco• Martim Afonso• Padre Agostinho• Visconde de Nácar• Vicente Michelotto• Simão Brante• Francisco Timóteo Simas• Clóvis Bevilaqua Sobrinho• Doutor Gonzaga de Campos• Coronel José de C. de Oliveira• Anita Garibaldi• Toaldo Túlio• Prefeito Erasto Gaetner

Valor: R$ 30,3 milhões

A guerra declarada entre o governador Roberto Requião e o prefeito de Curitiba Beto Richa teve novos desdobramentos. O ex-ministro Euclides Scalco, também alvo de denúncias por parte do governador, publicou uma carta aberta na edição desta quinta-feira (15) do Jornal Gazeta do Povo, onde afirma que Requião "está no lugar errado".

"Incapaz de emoções ternas, impulsivo na busca da destruição da vida social convencional, beligerante e truculento, o governador do Paraná está no lugar errado", escreveu nas linhas iniciais do texto publicado na página 9 do jornal.

Na última terça-feira (13), Requião contou, durante a Escola de Governo, que o empresário Darci Fantin teria descrito um esquema de desvio de R$ 10 milhões de reais em favor da campanha do prefeito. Estariam também envolvidos o ex-ministro e a jornalista Cila Schulmann. Todos prometeram processar o governador.

As declarações causaram troca de desmentidos e agressões verbais entre os envolvidos. O empresário, inclusive, divulgou uma carta onde dizia não serem verdadeiras as palavras de Requião, e que nunca havia tido a tal conversa.

Scalco, no texto, disse estar sendo perseguido por ter trabalhado na campanha de Osmar Dias na eleição de 2006. "Acostumado ao sabugismo e à vassalagem, ele não me perdoa por eu ter sido coordenador do senador Osmar Dias, quando apenas 10 mil votos de diferença o elegeram".

Na mesma página do jornal, o deputado Valdir Rossoni, presidente estadual do partido PSDB, mesmo partido de Richa e Scalco, publicou carta em solidariedade aos denunciados por Requião.

Curitiba sai perdendo

As diferenças entre governador e o prefeito de Curitiba já estariam extrapolando o campo político e trazendo reflexos diretos para a população da capital, segundo reportagem da jornalista Kátia Chagas da Gazeta do Povo.

Desde o fim da campanha, em novembro, o governo do estado suspendeu cerca de R$ 50 milhões em investimentos em obras de infra-estrutura na capital. Beto Richa acusou, na quarta-feira, o governador de retaliação política ao segurar os repasses. O governo nega e garante que os convênios estão suspensos por reformas no plano administrativo.

As obras dependem da liberação de financiamentos da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano (SEDU) e incluem pavimentação asfáltica e melhorias viárias nos bairros. Todas já foram licitadas pela prefeitura, os convênios estão assinados, mas não chegaram a ser iniciadas.

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