Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Caso Evangélico

Em nota a igrejas, Evangélico defende procedimentos realizados em UTI

Em uma nota concebida para as onze igrejas evangélicas que fazem parte da Sociedade Evangélica Beneficente (SEB), organização mantenedora do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba (HUEC), a diretoria do HUEC e da sociedade defendem os procedimentos que são realizados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da instituição de saúde. Esta é a primeira vez que a instituição se posiciona abertamente a favor dos profissionais do hospital acusados de estarem envolvidos na antecipação de mortes de pacientes internados na UTI do HUEC.

A nota foi divulgada nesta sexta-feira (5) pela assessoria de imprensa de Elias Mattar Assad, advogado de defesa da médica Virgínia Soares de Souza, uma das suspeitas, e também foi publicada na página da rede social Facebook do advogado.

No texto, cuja autoria foi confirmada pela assessoria de imprensa do hospital, a SEB diz que, por não poder "calar diante de injustiças (...), principalmente quando o inocente está sendo considerado culpado", acha necessário criar uma "autodefesa, como é necessário também que outros mais entrem em defesa desta instituição que mantém o Hospital Universitário Evangélico de Curitiba, para que não continue sofrendo consequências que a mesma não merece". A diretoria afirmar que "os [pacientes] que são encaminhados ao Hospital Universitário Evangélico de Curitiba têm atendimento clínico, social, psicológico e espiritual, visando sempre atender ao ser humano de forma integral".

A instituição explica também que "o tratamento, seja ele medicamentoso ou por aparelhos, é decisão médica" e também que as "decisões de não tratamento, de omissão ou de suspensão de suporte vital não devem ser considerados atos de eutanásia, mas de exercício médico regular", já que "aliviar a dor e o sofrimento é considerado um dever médico, mesmo quando as intervenções implicam que a vida possa ser abreviada como consequência".

A nota ainda esclarece questões pontuais sobre os métodos de Terapia Intensiva, que, segundo o hospital, foram expostos com base a consultas realizadas à coordenação dos médicos intensivistas. No trecho, eles explicam como se dá o uso de alguns medicamentos específicos para pacientes internados em UTIs, bem como os tratamentos usados pelos profissionais responsáveis da unidade e as regras de repasse das informações sobre o estado clínico do paciente a sua família.

A reportagem da Gazeta do Povo entrou em contato com a assessoria de imprensa do hospital para tentar acrescentar informações ao material, mas foi informada de que ninguém falaria sobre a nota, já que esta "não foi feita com a intenção de julgar ou defender os procedimentos do hospital, mas apenas explicar como funciona a UTI da instituição à sociedade".

Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.