A coleta de lixo em Maringá, no Noroeste do estado, está sendo feita com a escolta de seguranças particulares. A Ponta Grossa Ambiental, contratada pela prefeitura para recolher o lixo das ruas durante a greve dos funcionários públicos, recrutou uma equipe de vigilantes para garantir o trabalho e impedir a ação dos grevistas. Segundo denúncia dos Servidores Municipais de Maringá (Sismmar), haveria policiais militares trabalhando ilegalmente na empresa.
A Polícia Federal (PF) informou nesta segunda-feira que vai instaurar um procedimento administrativo para investigar possíveis irregularidades na Kamillu´s, empresa de segurança contratada para acompanhar a coleta de lixo. A companhia opera sem uma sede fixa e já foi notificada em 2001, após uma vistoria da PF que apontou que ela estaria funcionando sem autorização do Ministério da Justiça.
A empresa recorreu à Justiça, alegando que não era do ramo de vigilância e que suas atividades estavam voltadas para eventos. A notificação da PF perdeu o efeito e o Tribunal Regional Federal (TRF) negou provimento à ação em abril de 2003.
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