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Justiça

Entidades de classe divergem

Entidades de classes, representantes dos juízes e promotores de Justiça do Paraná posicionam-se de forma diversa em relação à polêmica do transporte de processos criminais pelos próprios presos do regime semiaberto da Colônia Penal Agrícola, durante a mudança do Fórum Criminal do Centro para o Santa Cândida.

O presidente da Associação dos Magistrados do Paraná (Amapar), desembargador Miguel Kfouri Neto, pronunciou-se por meio da assessoria de imprensa. "Trata-se de uma imprudência, pois é o mesmo que colocar vampiros para cuidar de um banco de sangue. Há provas contidas nestes papéis que, na realidade, embasam o julgamento dos juízes e a fixação das penas", afirmou em texto enviado à redação.

De acordo com a assessoria de imprensa da Amapar, na próxima semana a entidade deve realizar uma reunião com os juízes que estão a frente do Fórum Criminal. A intenção é ponderar a situação e ver qual seria a solução mais plausível. A Amapar, então, pretende emitir uma nota sobre o assunto. Segundo Kfouri Neto, a mudança deveria ser suspensa, por enquanto, até mesmo porque há a preocupação em relação as condições de trabalho no novo local.

A presidente da Associação Paranaense do Ministério Público (APMP), Maria Tereza Uille Gomes, é favorável à utilização da mão de obra dos presos neste caso, desde que sejam tomadas medidas efetivas de segurança. "A utilização da mão de obra dos presos é uma decisão discricionária do poder Judiciário. E, se autorizar, deve assegurar todas as cautelas de segurança para que esse transporte seja efetivamente fiscalizado, com as caixas lacradas e numeradas", afirma. A presidente da APMP ainda sugere uma pesquisa com os promotores e juízes sobre questões de infraestrutura e localização da novo Fórum Criminal, já que são assuntos que também estão em pauta.

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