Escola Godofredo Machado foi completamente destruída| Foto:

Solidariedade

Confira alguns pontos de coleta de doações de colchões, cobertores, agasalhos, material de higiene, água e alimentos:

Curitiba

Qualquer quartel do Corpo de Bombeiros – ou na sede do Provopar (Rua Sergipe, 1.712), nas unidades da FAS e nas dos Cras, além de outros endereços da campanha Doe Calor (www.doecalor.com.br).

Apucarana

Batalhão da PM – BR-369 (Rodovia do Café), km 209, sentido Maringá.

Cascavel

Batalhão da PM – Rua Olavo Bilac, 678.

Cornélio Procópio

Batalhão da PM – Rua XV de Fevereiro, 706.

Foz do Iguaçu

Batalhão da PM – Av. General Meira, 2000.

Guarapuava

Corpo de Bombeiros – Rua Senador Pinheiro Machado, 1.230.

Irati

Batalhão da PM – Rua José De Lima, 1.446.

Londrina e região

Todos os órgãos e entidades estaduais – Incluindo instituições de ensino estaduais e delegacias.

Maringá

Batalhã da PM – Rua Mitisuzo Taguchi, 99, Vila Nova.

Paranavaí

Batalhão da PM – Rua Cel. João Batista Lopes, 252.

Pato Branco

Batalhão da PM – Rua Argentina, 999.

Ponta Grossa

Batalhão da PM – Rua Prof. Cardoso Fontes, 985.

Toledo

Batalhão da PM – Rua Gisele Merlin Leduck, 390.

Umuarama

Subgrupamento de Bombeiros – Av. Presidente Castelo Branco, 3.603.

União da Vitória

Segunda Companhia da PM – Rua Alexandre Schlemm, 101.

CARREGANDO :)

Por volta das 7 horas do último sábado, moradores das ruas Antonio Setin e André Moro, no bairro Afonso Pena, em São José dos Pinhais, foram surpreendidos por uma enxurrada que deixou vários estabelecimentos inundados e destruídos. Moradores e comerciantes dizem que a água veio de reservatórios que fazem a drenagem da pista do Aeroporto Afonso Pena. A Infraero nega que existam reservatórios no terminal e que tenha causado a enxurrada.

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O local mais atingido foi a escola estadual Godofredo Machado. A água que desceu pelos fundos do aeroporto atingiu a frente da escola, atravessou a área interna e invadiu as salas de aula, quebrando até mesmo a parede de uma delas. Cadeiras, mesas e armários estão irrecuperáveis. A água estragou também computadores, televisões, freezers e geladeiras. A escola perdeu todo o estoque de alimentos.

Segundo a diretora Marta Conceição Munhoz, essa não é a primeira vez que a escola é atingida por uma enxurrada vinda da direção do Afonso Pena. A previsão é de que a escola possa receber as 350 crianças e adolescentes matriculados somente na semana que vem. Além da reconstrução do que foi perdido, o local precisa ser desinfetado pela grande quantidade de ratos mortos encontrada, o que traz riscos de contágio por leptospirose.

Além da escola, a empresa de cosméticos Picco Pioneer também foi um dos pontos mais destruídos da região. O andar térreo do prédio, onde são produzidos os cosméticos, foi tomado pela água, que alcançou um metro e meio de altura. Franciele Bruxel, proprietária da empresa, estima que seja necessário pelo menos um mês para retomar a produção. Segundo a empresa, outras enxurradas já desceram da direção do aeroporto antes, mas essa foi a maior. A empresa pretende acionar a estatal na Justiça caso a responsabilidade não seja assumida.

Resposta

Prefeitura de São José e Infraero estudam novo sistema de drenagem

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Na tarde de ontem, o secretário de Obras de SJP, Leandro Pazinatto Rocha, reuniu-se com o superintendente da Infraero no Afonso Pena, Antonio Pallu, para discutir quais medidas deverão ser tomadas a partir de agora.

Rocha reiterou que não existem reservatórios de água com comportas no aeroporto, mas sim uma estação de tratamento de esgoto. "A inundação foi consequência das chuvas intensas que atingiram a região nos últimos dias. Um grande volume de água acumulou no próprio terreno do aeroporto e escorreu pelo morro em direção às ruas atingidas", explicou.

De acordo com o secretário, a Infraero afirmou ter um projeto de drenagem em desenvolvimento na área. A prefeitura comprometeu-se a verificar a existência do projeto e a investigar formas de desenvolver um sistema de contenção de cheia na região.