Quem vai ao Marco das Três Fronteiras atualmente não tem mais do que a vista do encontro dos rios Iguaçu e Paraná e dos obeliscos brasileiro, paraguaio e argentino, cercados por vegetação nativa. Em 1997, houve uma tentativa de tornar o local mais atraente para os turistas. O governo estadual, na gestão de Jaime Lerner, inaugurou o Espaço das Américas – um ambiente que devia concentrar atividades político-culturais para o fortalecimento do Mercosul.
O local chegou a ser palco de importantes reuniões, incluindo encontros de chefes de estado. Mas, apesar de proporcionar uma vista singular da Tríplice Fronteira, deixou de despertar interesse para a realização de eventos. Foi ficando cada vez mais ocioso e acabou sendo abandonado. Surgiram problemas, como goteiras e rachaduras. Parte da construção de 2,2 mil metros quadrados foi deteriorada por vendavais. Há janelas quebradas e colunas de madeira deterioradas. Em 2013, poltronas e portas de vidro foram retiradas para evitar que o local fosse ainda mais depredado.
Por várias vezes, a reforma do Espaço das Américas foi anunciada, mas nunca se efetivou. O governo estadual cedeu a construção para a prefeitura de Foz do Iguaçu e, se a administração do Marco das Três Fronteiras for repassada à iniciativa privada, o Espaço das Américas deve ser reformado e abrigar um restaurante.
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