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Milhares de voluntários que trabalharam na Jornada Mundial da Juventude se encontraram com o papa Francisco no Pavilhão 4 do Riocentro neste domingo. O papa Francisco discursou e agradeceu o empenho e a generosidade de todos os voluntários. Ele pediu que os jovens não se esqueçam dos dias que viveram no Rio.
Veja como foi o encontro do papa com os voluntários
No encontro com os voluntários, o papa Francisco falou por pouco mais de 10 minutos. Em sua mensagem, pediu que os voluntários sejam revolucionários.
"Peço que vocês sejam revolucionários, peço para vocês irem contra a corrente, peço que se rebelem contra essa cultura do provisório. Tenho confiança em vocês em irem contra a corrente. Também tenham a coragem de ser felizes", disse Francisco.
No início da cerimônia, um jovem brasileiro e uma polonesa agradeceram a presença do papa e a escolha de seus países para sediar a jornada. A Polônia irá sediar o próximo evento em 2016. "Não podia regressar a Roma sem antes agradecer de modo pessoal e afetuoso cada um de vocês pelo trabalho com que ajudaram os milhares de peregrinos e os detalhes que ajudaram a fazer dessa Jornada Mundial da Juventude um espetáculo belíssimo", disse. O papa chegou de helicóptero e entrou no pavilhão de papamóvel, sendo aplaudido pelos voluntários.
"Vocês provaram que a maior alegria é dar do que receber", acrescentou. E lembrou que os jovens devem seguir seu caminho, de ter uma família ou o sacerdócio. "Cada um tem seu caminho. Alguns são chamados a ter família, com o sacramento do matrimônio. Há quem diga que hoje o casamento está fora de moda. Está fora de moda?", perguntou o papa. E o público respondeu: não.
Ao final da cerimônia, o pontífice disse que todos podem contar com as orações dele, "pois sei que posso sempre contar com as orações de vocês". Ele orou e abençoou os voluntários.
A JMJ contou com 60 mil voluntários, sendo 45 mil do Rio de Janeiro, 7,5 mil de outros estados e 7,5 mil estrangeiros.
O estudante Leonel Angelino, de 23 anos, veio da Argentina para participar da JMJ. Ele trabalhou em um ponto de informações para auxiliar os peregrinos. Ele disse que a proximidade do evento com o seu país ajudou na motivação para vir ao Rio, além da nacionalidade do papa.
"Meus amigos falaram que a jornada em Madri foi muito boa, então me deu vontade de vir. Estive bem pertinho dele no encontro com os argentinos. Foi muito legal, fiquei sem palavras, não sabia o que dizer", disse.
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