A médica intensivista Virgínia Helena Soares de Souza, indiciada na investigação de mortes ocorridas na UTI do Hospital Evangélico, deixou o presídio de Piraquara, na região metropolitana de Curitiba, nesta sexta-feira (8).
Segundo nota encaminhada pela assessoria de imprensa de Elias Mattar Assad, advogado de defesa de Virgínia, a médica foi levada para o Centro de Triagem 1, em Curitiba. A mudança ocorreu devido ao direito da investigada de ficar em prisão especial, o que foi acatado pelo juiz da Vara de Inquéritos de Curitiba, Pedro Luis Sanson Corat.
A nota ainda informou que o habeas corpus impetrado a favor da médica provavelmente será pautado para julgamento na próxima quinta-feira (14), no Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR).
Prisão
Virgínia Helena Soares de Souza, então chefe da UTI do Hospital Evangélico, teve a prisão temporária de 30 dias decretada no último dia 19 de fevereiro, durante uma operação realizada pelo Núcleo de Repressão aos Crimes Contra a Saúde (Nucrisa) para investigar crimes contra a saúde pública e mortes de pacientes dentro do hospital.
No mesmo dia, a médica foi levada para o Centro de Triagem 1, no centro da capital. Nove dias depois, ela foi transferida para a Penitenciária Feminina de Piraquara, sob ordem da cúpula de segurança do Estado, onde permaneceu até esta sexta-feira.
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