Uma reunião na noite desta segunda-feira, na Gávea, mudou a posição do Flamengo sobre a demissão de Bruno, preso por suposto envolvimento no desaparecimento da jovem Eliza Samudio. A conversa reuniu o vice-geral Hélio Ferraz, os presidentes dos conselhos do clube, Mauríco Gomes de Mattos, Leonardo Ribeiro e Eduardo Motta, e o ex-vice de futebol Marcos Braz. Helinho decidiu não assinar a carta que seria enviada ao presídio em Minas Gerais demitindo o jogador por justa causa.
No encontro da noite de segunda, primeiramente, Braz lamentou a forma como o caso foi conduzido na imprensa pela presidente. Ela ligou o possível envolvimento do goleiro à falta de comando no departamento de futebol durante a gestão do ex-dirigente.
Em seguida, Hélio Paulo Ferraz ouviu dos presidentes dos conselhos que seria arriscado e imprudente demitir Bruno antes da condenação oficial. A decisão é contrária à tomada pelos juristas que o Flamengo nomeou para dar um parecer sobre o caso. Patrícia, que está nos Estados Unidos, foi comunicada por telefone da decisão. Procurado pelo Globoesporte.com às 22h, Hélio Paulo Ferraz desmentiu a possibilidade. "Tive uma reunião, sim. Mas por outros motivos. Nada a ver com a questão do Bruno", disse.
Porém, o próprio dirigente voltou atrás uma hora depois e reconheceu que houve, sim, a decisão de adiar momentaneamente a demissão de Bruno. Desta forma, o contrato dele, válido até o fim de 2012, continua suspenso.
A comissão jurídica que decidiu pela demissão tinha o advogado Mário Pucheu, o juiz federal Theophilo Miguel e os desembargadores Marcus Faver, Siro Darlan e Walter D'Agostino, Marcelo Antero e José da Fonseca Martins Júnior.
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