A vida em Franco da Rocha, na Grande São Paulo, começa a se normalizar, após a cidade ficar submersa por dois dias por causa da abertura das comportas da represa de Paiva Castro, uma das quatro unidades do Sistema Cantareira.

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Segundo a Defesa Civil da cidade, por volta das 8 horas desta sexta-feira, a água ainda estava em cerca de um metro apenas na região central do município, onde estão localizadas a prefeitura e a delegacia. No restante da cidade, a água já havia baixado. Equipes da Defesa Civil entregam panfletos para a população, com a ajuda de um carro de som, para repassar informações sobre a situação.

Apesar da inundação e dos estragos, nenhuma casa precisou ser interditada, de acordo com a Defesa Civil. Mesmo assim o órgão está de sobreaviso por conta de uma possível abertura de outra represa do Sistema Cantareira, a Atibainha, que está com 60% do volume de armazenamento. Segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), a represa, que fica em Nazaré Paulista e é bem maior que a Paiva Castro, ainda está em seu nível normal, sem liberação de água.

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Franco da Rocha sofreu com os alagamentos após a abertura das comportas de Paiva Castro na quarta-feira. Em apenas 18 horas, a capacidade chegou a 97% do total, segundo a Sabesp. Apesar de essencial para minimizar os efeitos de enchentes, o alto volume de água comprometia os níveis de segurança da barragem. As águas liberadas na região desembocam no Rio Juqueri, que passa por Franco da Rocha.