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Desaparecimento nos EUA

Fratura na clavícula descarta que corpo encontrado em Clifton era de Carla

A família da estudante paranaense Carla Vicentini, desaparecida há pouco mais de 10 meses nos Estados Unidos, viveu nos últimos dias a angústia provocada pela descoberta de um corpo de uma mulher que poderia ser o de Carla. O corpo foi encontrado em estado de decomposição debaixo de uma ponte há cerca de duas semanas na cidade de Clifton, no estado americano de New Jersey.

A autópsia revelou que o corpo pertence a uma mulher de idade entre 23 e 40 anos. O resultado apontou ainda fraturas numa das clavículas, cirurgia craniana na região da têmpora e indícios de prótese na dentição. Mas o que chamou a atenção do detetive Evandro Saramago, que cuida do caso, foi a fratura na clavícula. "Eu lembrei de uma conversa que tive com a família quando entrei no caso. Na época os pais me relataram que ela (Carla) tinha uma fratura em uma das clavículas", conta o detetive.

O alívio da mãe da estudante, Tânia Vicentini, veio após uma ligação de Saramago no último sábado. "Ele me detalhou o resultado da autópsia. A Carla tem mesmo uma fratura de clavícula, mas é na direita e não na esquerda", compara. "Mas só fiquei mais calma quando ele contou das quatro próteses dentárias apontadas no exame. A Carla não tinha nenhuma", relata.

Toda a documentação da arcada dentária de Carla foi enviada aos Estados Unidos. Nesta segunda-feira pela manhã, Tânia e o marido, Orlando Vicentini, estiveram em Maringá, Noroeste do Paraná, para colher material genético (DNA) para disponibilizar no banco de dados americano. "Isso deve evitar os dias de angústia que vivemos enquanto não sabíamos se era ou não o corpo da minha filha", diz Tânia. A iniciativa foi dos agentes do FBI que estiveram em Maringá com o casal.

Por telefone, Saramago adiantou que nesta quarta-feira um homem, preso pela prática de crimes em série, deverá ser ouvido. De acordo com o detetive, não há, por enquanto, nenhuma evidência deste homem com o sumiço de Carla, mas nada pode ser descartado.

Carla Vicentini, hoje com 23 anos, foi vista pela última vez na madrugada de 09 de fevereiro ao sair do Adega Bar & Grill, em Newark. Desde o desaparecimento, o FBI e o Departamento de Polícia de Newark, realizaram centenas de entrevistas ao longo das investigações para tentar localizar a estudante. Dez meses depois do sumiço, a polícia ainda não tem pista sobre o que aconteceu com Carla Vicentini.

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