Onda de greves
Além da paralisação dos funcionários da limpeza pública, Curitiba também enfrenta movimentos grevistas de outras categorias, como a dos educadores, que prejudica o atendimento em creches da capital paranaense nesta terça-feira (18).
Na segunda-feira (17), professores da rede municipal de ensino fizeram um dia de paralisação, mas o movimento foi suspenso, apesar de a categoria permanecer em estado de greve.
Outra paralisação programada é a dos servidores-técnicos administrativos das universidades federais do Paraná, que deve afetar o atendimento no Hospital de Clínicas (HC) a partir de quinta-feira (21).
Os trabalhadores da limpeza pública de Curitiba começaram uma greve por tempo indeterminado na manhã desta terça-feira (18). Eles rejeitaram uma proposta de aumento de 10% nos salários e de 15% no vale-alimentação feita pela empresa Cavo e não saíram para fazer seu trabalho nesta manhã. Entre as atividades que ficam prejudicadas durante o movimento estão a coleta de lixo, varrição de rua e roçadas.
A decisão foi tomada em assembleia, na sede da empresa, no bairro Rebouças. Desde às 8 horas, a Avenida Getúlio Vargas está totalmente bloqueada entre a Rua João Negrão e a Rua Conselheiro Laurindo. O bloqueio total começou desde o início da manhã, com a aglomeração de manifestantes e já deixou o fluxo lento na região nas primeiras horas do dia. As informações são da Secretaria Municipal de Trânsito (Setran).
O Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação de Curitiba (Siemaco) havia aprovado o indicativo de greve na semana passada. A entidade diz que o pedido dos trabalhadores é de reajuste de 20% nos salários e de 30% no vale-refeição. A Cavo tinha oferecido, na sexta, 8,5% para a folha de pagamento e 9,5% para o auxílio. Nesta segunda-feira (17), a Cavo fez a nova proposta, de aumento de 10% nos salários e 15% no vale-alimentação, que foi rejeitado pela categoria.
Aproximadamente 2,5 mil funcionários atuam na limpeza de ruas, avenidas, praças e outros espaços públicos. O Siemaco diz que apenas a coleta do lixo hospitalar deve ser mantida enquanto durar a greve. Os trabalhadores devem deixar de capinar, varrer as ruas, roçar passeios e calçadas e também não coletam o lixo residencial orgânico e nem o reciclável. Os motoristas dos caminhões também pararam, já que não teriam quem levar para prestar os serviços, segundo o sindicato.
Outro lado
A Cavo, via assessoria de imprensa, comentou que recebeu com surpresa a decisão dos trabalhadores, já que os dirigentes da companhia e do sindicato ficaram até as 23 horas em uma reunião nesta segunda-feira (17), na qual teriam chegado a um acordo. A empresa diz que vai emitir uma nota oficial sobre o assunto ainda nesta terça (19)
A prefeitura, em nota, informou que "equipes próprias da Secretaria Municipal do Meio Ambiente farão a coleta de lixo domiciliar, em caráter emergencial, a partir desta terça-feira (18). A decisão foi tomada a partir do anúncio de que mais de 2,5 mil funcionários da Cavo, que atuam na limpeza pública da capital, entraram em greve."
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